Nunca Mais

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais, A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo, A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais! Disse o corvo, "Nunca mais".

Wednesday, December 27, 2006

Homenagens de Natal


São algumas homenagens de natal que fiz, claro muitas um tanto que agressivas, ai me perguntam o que eu tenho contra o natal? acho que nada, na verdade sou contra o espirito capitalista onde tudo fica mais caro, onde todos saem pra comprar e acabam esquecendo o significado

Podemos ver em cima a foto do velho sacudo, sim sacudo com saco cheio de dinheiro, sau cara malefica mostra a felicidade em adquirir tanta grana, mais a esquerda a cima o porco capitalista baseado em uma musica dos Ratos de porão: Papai noel fdp rejeita os miseraveis, eu quero mata-lo! aquele porco capitalisca ahahahah

a esquerda vemos arvore em chamas, onde eu mesmo estou agonizando no topo, afinal acidentes podem acontecer no natal =)



Mas como podem ver tambem o natal não e so tristeza afinal temos a direita o corvo noel com seu sininho.


Não poderiamos nos esquecer do Rudolph a rena de nariz vermelho e outra que marca presença no natal, muitos me chamaram de viado mas viado e Rena são animais diferentes ¬¬

Mas também criei a Rena canibal afinal, nem todas as renas são boazinhas = [





ME CANSEI DE VER TANTAS E TANTAS VERSÕES DE ONDE VEIO O NATAL, ENTÃO PESQUISEI O SEGUINTE:

História do Natal

(direitos reservados para J.C. Editora Ltda 2000)

Por José Roitberg - fale com o autor editor@jipemania.com

Antes de Cristo

Desde tempos ancestrais o meio do inverno é o momento de celebrações em todo o mundo. Séculos

antes de Jesus, os antigos europeus celebravam a luz e no nascimento no mais escuro e longo dos dias

do inverno.

Muitos povos se reuniam no solstício de inverno quando o pior do inverno ficava para trás e eles podiam

olhar em frente, esperando por dias mais longos, com mais luz do sol.

Escandinávia

Na Escandinávia, o Yule era celebrado no dia 21 de dezembro, o solstício de inverno. em reconhecimento

ao retorno do sol, país e filhos traziam grandes toras de madeira, que incendiavam. As pessoas

comemoravam até o fogo se apagar, o que podia levar até 12 dias.

Os nórdicos acreditavam que cada fagulha representava um novo porco ou gado que iria nascer durante o

ano seguinte. O final de dezembro era a época perfeita para celebrar na maior parte da Europa.

Nesta época do ano a maior parte do gado já havia sido abatida para que ele não tivesse que ser

alimentado durante o inverno. Para muitos, era a única época do ano para conseguir carne fresca.

Além disso, a maior parte do vinho e da cerveja feita ao longo do ano já estava fermentada e pronta para

consumo.

Alemanha

Na Alemanha, as pessoas honravam o deus pagão Oden, durante o meio do inverno. Os alemães tinham

muito medo dele por causa de seus bem conhecidos vôos noturnos no céu nos quais ele definia quais

pessoas iriam prosperar e quais iriam perecer. Por causa da presença dele, a maioria das pessoas ficava

dentro de casa.

Roma

Em Roma, onde os invernos não eram tão fortes quanto no norte da Europa, existia a Saturnália, em

honra a Saturno, deus da agricultura. Começava na semana antes do solstício de inverno e continuava por

um mês.

A Saturnália era um tempo de fartura, onde comida e bebida eram disponíveis e a ordem social romana é

virada de ponta-cabeça. Por um mês, os escravos se tornavam mestres. Pessoas normais comandavam

as cidades. Negócios e escolas eram fechados para todos se juntarem às festas. Era uma das épocas em

que as orgias romanas eram mais ativas.

Também em torno do solstício de inverno, os romanos observavam a Juvenália, honrando as crianças de

Roma. Membros das classes dominantes também celebravam o nascimento de Mithra, deus do Sol, no

dia 25 de dezembro. Acreditava-se que Mithra, um deus infantil, havia nascido de uma pedra. Para muito

romanos, era o dia mais sagrado do ano.

Depois de Cristo

Nos primeiros anos do cristianismo, a Páscoa ou a ressurreição era o feriado principal. O nascimento de

Jesus não era celebrado.

No século IV, oficias da Igreja decidiram instituir o nascimento de Jesus com um feriado. Mas havia um

problema: a Bíblia não menciona a data de seu nascimento.

Apesar de algumas evidências sugerirem que o nascimento de Jesus ocorreu na primavera, o Papa

Julius I escolheu 25 de dezembro.

Alguns estudiosos acreditam que a Igreja adotou esta data num esforço de absorver as tradições pagãs

do festival da Saturnália.

Primeiro foi chamado de Festa da Natividade, o costume se espalhou para o Egito em 432 e chegou até

a Inglaterra no final do século VI.

Ao final do século VIII, já tinha se espalhado por toda a Escandinávia. Hoje, as Igrejas Ortodoxas grega e

russa, celebram o Natal no dia 6 de janeiro, também referido como o Dia dos Três Reis, que seria o dia

em que os 3 Reis Magos teriam encontrado Jesus na manjedoura.

Mantendo o Natal no mesmo período dos tradicionais festivais de solstício de inverno, os líderes da Igreja

aumentaram as chances de que o Natal se popularizasse e também conseguiram ter a habilidade de ditar

como ele seria celebrado.

Na Idade Média o cristianismo tinha substituído a maior parte das religiões pagãs européias. No Natal, os

crentes iam à igreja, depois celebravam intensamente, se embebedavam, numa atmosfera tipo carnaval.

Na Inglaterra a cada ano, um desocupado ou um estudante era aclamado como o "Lorde da Má

Conduta" e os participantes brincavam com suas ordens e desmandos. Os pobres iam às casas dos ricos

e exigiam a melhor comida e melhor bebida.

Se os donos da casa falhavam em fornecê-las, os visitantes os aterrorizavam. Natal se tornou uma época

do ano em que as classes dominantes pagavam seus débitos reais ou imaginários com as parcelas

menos afortunadas da sociedade.

Natal Proibido por Lei

No começo do século XVII, uma onda de reforma religiosa se abateu sobre a Europa e mudou a forma

como o Natal era celebrado.

Quando Oliver Cromwell e suas forças Puritanas tomaram conta da Inglaterra em 1645, eles decidiram

tirar a Inglaterra de seu rumo decadente e como parte desses esforços, cancelaram o Natal.

Por força popular, o rei Charles II foi reconduzido ao trono e com ele, voltou o Natal.

Os peregrinos, ingleses separatistas que chegaram à América em 1620, eram mais ortodoxos em suas

crenças puritanas que Cormwell.

Como resultado, o Natal não era um feriado na América. De 1659 até 1681, a celebração do Natal era

proibida por Lei em Boston. Qualquer um que demonstrasse espírito natalino era multado em 5 shillings.

Depois da Revolução Americana, os costumes ingleses foram abandonados, incluindo o Natal. De fato, o

Congresso estava em seção no dia 25 de dezembro de 1789, o primeiro Natal sob a nova Constituição. O

Natal só foi declarado feriado federal em 26 de junho de 1870.

A versão americana de Santa Claus, recebeu essa inspiração de uma lenda Holandesa de Sinter Klaas,

trazida por fazendeiros imigrantes no século 17 que se estabeleceram em Nova Iorque, chamada na

época, de Nova Amsterdan e de colonização predominantemente judaica.

Nova Amsterdan atraia os novos imigrantes holandeses pois foi fundada pelos Holandeses que foram

expulsos do Brasil, quando tentaram se fixar, durante vários anos em Olinda.

Sinter Klass chega à Nova Iorque

São Nicholas fez sua primeira aparição na cultura popular americana em 1773 e depois em, 1774,

quando um jornal de Nova Iorque publicou uma matéria sobre o encontro de famílias Holandesas para

honrar o aniversário de sua morte. O nome Santa Claus, evoluiu do original holandês Sinter Klass.

Numa matéria escrita em Nova Iorque, em 1809, Washington Irving descreve a chegada de St Nicholas,

num cavalo, em cada véspera do dia de São Nicolau - 6 de dezembro.

Criado o Papai Noel Moderno

Em 1822 um ministro episcopal, Clement Clarke Moore, escreveu um longo poema de Natal para suas

três filhas, intitulado "An Account of a Visit from St. Nicholas".

Moore hesitou em publicar o poema devido à sua natureza frívola mas é o responsável pela moderna

imagem de Santa Claus, como "um elfo rechonchudo" com habilidades sobrenaturais de subir por uma

chaminé apenas levantando sua cabeça.

Mesmo que alguns elementos do poema de Moore tenham sido pegos de outras fontes, ele ajudou a

popularizar a idéia de que Santa Claus voa de casa em casa na véspera de Natal em um trenó puxado

por 8 renas voadoras, cujos nomes ele criou, e que entregava presentes para as crianças.

O "An Account of a Visit from St. Nicholas", criou imediatamente um ícone popular americano.

Papai Noel Vermelho e Branco em 1891

Em 1891, o cartunista político Thomas Nast desenhou a partir do conto de Moore e criou a primeira

imagem moderna de Santa Claus, como conhecemos hoje.

Seu cartoon apareceu no Harper's Weekly, e mostrava um Santa Claus gorducho, alegre com uma grande

barba branca e um saco cheio de presentes para as crianças. Nash também nos deu a roupa vermelha

com "peles" brancas, a oficina do Polo Norte, os elfos, e a esposa: Mrs Claus.

Nossa Opinião

Após muito pensar, temos uma opinião pessoal sobre os motivos da roupa vermelha de Papai Noel.

Observando os antigos anúncios da década de 1910/20, percebemos que foi uma época da evolução e

popularização dos processos de impressão de jornais e revistas.

Antes de se tornarem coloridos, o processo chamado de "duas cores" ainda muito usado até hoje, era

uma das coisas mais modernas que havia.

Neste processo, temos na verdade 3 cores: o branco ou outra cor do papel; a tinta preta; e outra tinta de

qualquer outra cor.

Combinando retículas de impressão, pode-se ter misturas entre as tintas e suavização delas com a cor do

papel.

Adivinhe? A tinta mais usada era a vermelha, pelo motivo óbvio de chamar mais a atenção nos anúncios

que o azul, amarelo ou verde.

Logo, para as propagandas de Natal, o Santa Claus tinha a roupa branca, preta, cinza ou em algum tom

de vermelho. Qual você escolheria? Vermelho é claro!

Dê uma olhada em nossa seção de Natal e você verá anúncios originais, anteriores a 1932 onde o Papai

Noel está em vermelho e branco e não tem nada a ver com a Coca-Cola.

Natal - Caso de Polícia

Apenas em meados do século XIX os americanos começaram a comemorar o Natal.

Os americanos reinventaram o Natal e o modificaram de um carnaval para um dia centrado na família, na

paz e na nostalgia. Mas o que, em 1800 atraiu a atenção dos americanos para o Natal?

O início do século XIX foi um período de conflito de classes e confusão na América. Nesta época o

desemprego era alto e conflitos de gangues sempre ocorriam durante o Natal. Em 1828, o Conselho

Municipal de Nova Iorque criou a primeira força policial, para responder aos conflitos de Natal.

Isso catalisou certos membros das classes mais altas para começar a mudar a forma como o Natal era

celebrado na América.

Em 1819, o autor de best-sellers Washington Irving (o mesmo do jornal de 1809) escreveu The

Sketchbook of Geoffrey Crayon, uma série de histórias sobre a celebração de Natal em uma casa

Inglesa. Os contos tinham uma pessoa que convidava os transeuntes para sua casa no Natal.

Em contraste com as situações de ódio das ruas americanas, os personagens do livro se

confraternizavam sem problemas. Na cabeça de Irving, o Natal deveria ser pacífico. Os personagens de

Irving se divertiam com os costumes antigos e até mesmo o "Lorde da Má Conduta" estava presente.

O livro de Irving não foi baseado em nenhuma comemoração onde ele esteve presente e muitos

historiadores concordam que ele tenha inventado a tradição quando afirmava, no livro, que aqueles eram

os verdadeiros costumes da época.

Preenchendo Um Vazio Cultural

Mais ou menos na mesma época, o escritor inglês Charles Dikens lançou a clássica história de Natal: “A

Christmas Carol”. (Conto de Uma Noite de Natal - com os 3 fantasmas etc).

A mensagem era a importância da boa vontade e caridade para toda a humanidade. O conto atingiu em

cheio a sociedade americana e inglesa e mostrou aos membros da era Vitoriana, a importância e os

benefícios de celebrar o Natal.

A família estava se tornando menos disciplinada e mais sensível às necessidades emocionais das

crianças nos primeiros anos de 1800.

O Natal oferecia uma data onde se podia dar presentes e atenção às crianças sem parecer que as

estavam mimando. Os americanos começaram a celebrar o Natal com um perfeito feriado familiar.

Os velhos costumes começaram a ser abandonados. As pessoas procuraram recentes imigrantes

católicos para saber como a data deveria ser celebrada.

Nos próximos 100 anos os americanos construíram a tradição de Natal por conta própria incluindo,

roupas, objetos e outros costumes, como a decoração de árvores, enviar cartões e dar presentes.

A maioria das famílias logo comprou a idéia de que estava celebrando o Natal como havia sido por

séculos. Os americanos reinventaram o Natal para preencher as necessidades culturais de uma

nação em crescimento.

De São Nicolau a Papai Noel

Na busca das raízes históricas de Santa Claus, é preciso ir fundo no passado para descobrir que Santa

Claus é uma combinação de diversas lendas e criaturas mitológicas.

A base do Santa Claus cristão é o bispo Nicholas de Smyma (Izmir) onde, hoje é atualmente a Turquia.

Nicholas viveu no século 4 DC, quando o cristianismo estabelecia sua modernidade em Bizâncio e não em

Roma, apesar de coexistirem Papas e líderes bizantinos. Ele era muito rico e generoso, sempre dando

presentes para as crianças. Tinha o hábito de jogar presentes para as crianças pobres pelas janelas de

suas casas.

A Igreja Ortodoxa Bizantina elevou St. Nicholas ao status de "milagreiro". Em sua honra, foi construída

uma catedral na Rússia, hoje, a mais antiga do país. A Igreja Católica Romana honrou Nicholas por ele ter

ajudado as crianças e os pobres, tornando-o santo das crianças e navegantes. Seu dia é o 6 de

dezembro.

Cronologia de São Nicolau

São Nicolau nasceu em 280 DC, em Patara. Homem rico, se tornou sacerdote cristão ortodoxo e depois,

bispo. Viajou por Bizâncio fazendo caridade. No ano 303 DC, o Imperador Romano, Diocleciano, ordenou

que todos o tratassem por um deus (a ele, Diocleciano), incluindo os cidadãos de Bizâncio.

Como os cristãos acreditavam num deus único, resistiram às ordens, inclusive Nicolau, que passou 5 anos

preso. Em 313 DC, Diocleciano, foi deposto, e Constantino assumiu o Império Romano. Nicolau foi solto e

voltou ao seu posto de Bispo de Mira, continuando seu trabalho até 6 de dezembro de 343 DC, quando

faleceu, com 63 anos.

Pelo ano 450, várias igrejas tinham sido construídas, em sua honra, na Turquia e Grécia. No ano 800, foi

oficialmente reconhecido como Santo pela Igreja Ortodoxa. Em 1200 e tanto, o dia 6 de dezembro passou

a ser o Dia de São Nicolau na França. Em algum ponto, lá pelos idos de 1400, São Nicolau passou a ser a

terceira figura mais reverenciada no cristianismo, perdendo apenas para Maria e Jesus.

Posteriormente, com a adoção do Father Christmas, na Inglaterra, Nicolau foi perdendo sua posição de

devoção cristã e aos poucos entrando num circuito paralelo mais voltado à caridade na sua data.

Com o uso mercantilista dado pelos oportunistas do marketing do início do século, passou de figura

religiosa à figura comercial. Muitas vezes seu caráter religioso é relevado até por praticantes de outras

religiões e de Santo, caridoso, passou a ser um mero objeto capitalista sendo explorado, vendido e

comercializado em milhares de formas e produtos diferentes, mas até hoje, conserva as cores vencedoras

- vermelho e branco - mesmo nos tórridos natais tropicais.

25 de dezembro foi aproveitado comercialmente, para passar de um feriado religioso, de louvor e

introspecção, para apenas uma data mercantilista, onde todos se vêem compelidos, por uma tradição que

julgam ser religiosa e milenar, a gastar seu décimo terceiro salário no mercado.

Como Christmas se tornou Natal?

Nas áreas Protestantes do centro e nordeste da Alemanha, St. Nicholas ficou conhecido como

Weinachtsmann. Na Inglaterra como Father Christmas, a partir de 1500.

Quando fez seu caminho junto com os imigrantes holandeses para os EUA, foi referido como Sinter

Klass.

Como Christmas (referente a Cristo) e Santa Claus se tornaram Natal e Papai Noel?

Bem, Natal é fácil, pois em italiano, onde fica a sede da Igreja, a festa é chamada e il Natale o "a

aniversário (dia do nascimento)". Em espanhol é Navidad.

Sinter Klass é um apelido de Sint Nikolaas (o holandês para São Nicolau). Foi "inglesado" para Santa

Claus.

Mas e o tal do Papai Noel?

Essa é mais difícil. Parte vem do francês, onde o Natal é chamado de Noel, que vem da frase "les

bonnes nouvelles", "as boas novas", tradicional do Novo Testamento.

E o "Papai" vem da tradição inglesa de Father Christmas "Papai Christmas" que em francês virou Pere

Noel.

Mas ainda tem mais um!

Não é só o Santa Claus americano do século XIX que foi inspirado em São Nicolau para aparecer na

época de Natal. Outras figuras similares são populares em outras partes do mundo.

Christkind ou Kris Kringle entrega presentes para as crianças na Suíça e Alemanha. Significa "Christ

Child" em inglês ou "Cristo Criança" e é uma figura tipo anjo que acompanha São Nicolau em sua

missões de Natal. Por favor esqueça os filmes de Hollywood que dão o nome próprio de "Kris Kringle" ou

"Mister Kringle", ao Santa Claus quando ele se mistura com as pessoas normais!!!

Na Escandinávia, um elfo mágico chamado Jultomten, entrega presentes num trenó puxado por bodes...

A lenda inglesa também fala que Father Christmas "Papai Christmas" visita cada casa na véspera do

Natal.

Pere Noel é o responsável pelos presentes na França.

Na lendas russas, existe uma velha, chamada Babouschka (a mesma daquelas bonequinhas que ficam

umas dentro das outras) que deu informações errada para alguns sábios, que não conseguiram chegar a

Belém e encontrar Jesus, quando ele nasceu.

Depois, ela se sentiu culpada mas não conseguiu achar os homens ou desfazer o engano. Neste dia, 5 de

janeiro, ela visita as crianças russas deixando presentes perto de suas camas, na esperança de que

alguma delas seja o bebê Jesus e que ela será perdoada.

Na Itália há outra lenda sobre uma mulher chamada La Befana, que voa numa vassoura e joga os

presentes pelas chaminés para as crianças boas.

O quebra-cabeças cultural que formou o Natal

O Natal como conhecemos hoje é uma invenção da era Vitoriana, ao redor 1860, tendo uns 140 anos de

"tradição milenar".

É o feriado mais celebrado no mundo e o resultado da fusão de diferentes tradições de diferentes regiões,

de culturas religiosas e seculares.

Suécia - casas iluminadas

A maior parte dos países da Escandinávia honra Santa Lúcia (St. Lucy) a cada ano no dia 13 de

dezembro. A celebração do dia de Santa Lúcia começou na Suécia, mas se espalhou para a Dinamarca e

Finlândia em meados do século XIX. Nestes países esta data marca o início do Natal, também referido

como "pequeno Yule".

Tradicionalmente, a filha mais velha de cada família, acorda mais cedo e vai acordar os outros membros

da família, com um longo vestido branco com uma faixa vermelha e com um coroa com 9 velas acesas.

Ao longo do dia ela é chamada de "Lussi" ou "Lussiburden" (Noiva Lúcia). A família faz o café da manhã

num quarto iluminado por velas. Qualquer caçada ou pescaria é feita com uso de tochas e as casas ficam

sempre muito iluminadas.

À noite, todos carregam tochas em uma parada. A noite termina quando todos jogam suas tochas numa

grande pilha, criando uma grande fogueira. Atualmente, na Finlândia, uma jovem é escolhida para ser a

"Lúcia" numa parada cercada por carregadores de tochas.

EUA - a bebida eggnog

De acordo com os relatórios de Capitão John Smith, o primeiro eggnog foi feito em 1607 em Jamestown,

na Virginia. "Nog" vem da palavra "grog" que se refere a qualquer bebida feita com rum. Agora você

também já sabe de onde vem a palavra "grogue"...

Alemanha - árvores decoradas

Decorar árvores sempre foi uma tradição do solstício de inverno. As primeiras árvores de Natal

apareceram em Estrasburgo, no começo do século XVII. Depois de 1750, as árvores de Natal começaram

a aparecer em outras partes da Alemanha.

Em 1820, os primeiro imigrantes alemães decoraram árvores de Natal na Pensilvânia. Depois do Príncipe

Albert ter casado com a Rainha Vitória, ele introduziu as árvores de Natal na Inglaterra. Em 1848 a árvore

de Natal apareceu pela primeira vez num jornal americano.

México - plantas de decoração

Em 1828, o ministro americano para o México, Joel R. Poinsett trouxe de uma viagem, uma planta

mexicana verde e vermelha. Como suas cores pareciam perfeitas para o Natal, a planta começou a

aparecer à venda por volta de 1830.

Em 1870 as lojas de Nova Iorque começaram a vendê-las e em 1900, as poinsettias passaram a ser o

símbolo universal da data.

Inglaterra - cartões de Natal

Um inglês chamado John Calcott Horsley, ajudou a popularizar o envio de cartões, quando começou a

produzir pequenos cartões com imagens festivas e pré-escritos, nos anos 1830. Modernos e eficientes

serviços postais na Inglaterra e Estados Unidos fizeram desses cartões um sucesso imediato.

Inglaterra - o visgo

O visgo era considerado como tendo poderes mágicos pelos Celtas e Teutônicos. Dizia-se que ele podia

curar ferimentos e aumentar a fertilidade. Os Celtas penduravam o visgo em suas casas, para trazer a

sorte e afastar os maus espíritos. Durante o Natal na era vitoriana, os ingleses começaram a pendurar

visgo nos telhados e nos batentes de porta.

Se alguém fosse pego em parado debaixo de um visgo, ele poderia ser beijado por qualquer pessoa que

estivesse no aposento, um comportamento totalmente contra a rigidez moral da era vitoriana. Pode se

dizer que o visgo, era um grande apelo sexual para libertar sentimentos proibidos pela sociedade durante

os outros 364 dias do ano.

A ciência e o Papai Noel - Fim do Mito

Em 1925, quando, cientificamente, se definiu que as renas não podiam viver no Polo Norte, jornais

americanos, revelaram que Santa Claus vivia, na realidade, na Lapônia, parte da Finlândia, onde não

faltam renas.

Em 1927, num programa de rádio estatal finlandês, o locutor revelou que Santa Claus vivia na aldeia de

Korvatunturi.

Em 1931 a Coca-Cola usou Santa Claus em suas propagandas e o popularizou ainda mais nos desenhos

do ilustrador Haddom Sundblom que foram usados até 1964.

Curiosamente, os desenhos de Sundblom são auto-retratos: é a cara dele mesmo. Outros artistas e outros

produtos usavam Santa Claus nas suas propagandas muito antes da Coca-Cola.

De 1931 a 1964 diversas empresas usaram a imagem de Santa Claus e não havia nenhum monopólio da

Coca-Cola. Outros artistas fizeram desenhos até mais interessantes que os de Sundblom. (vários deles

estão em nosso site)

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Coca-Cola teve a sensibilidade de tirar a Santa Claus e substituí-lo

pelos soldados em combate e os que retornavam para casa. Outras marcas não: o Santa continuou a

divulgar produtos no Natal, mesmo com os homens americanos sendo trucidados mundo a fora.

Nas imagens, você poderá ver coisas horrorosas como Santa Claus fumando, anunciando até mesmo

cigarros Camel e Luky Strike. Que presentão de Natal, hein? Câncer de pulmão, mas com sabor, baixos

teores etc e tal...

Rudolf a nona rena

A rena de nariz vermelho é a mais famosa de todas as renas e nasceu uns 100 anos depois das outras 8

renas voadoras. Foi criação de Robert L. May, que trabalhava na loja de departamentos Ward.

Em 1939 May escreveu uma história com o tema de Natal para atrair mais clientes para a loja. Ficando

dentro do antigo tema de Moore, ele escreveu "Twas the Night Before Christmas", onde contava a

história de Rudolf, uma jovem rena que tinha sido desprezada pelas outras devido ao seu grande nariz

vermelho.

Mas quando houve nevoeiro na noite de Natal e Santa não conseguia ir a lugar nenhum, Rudolf liderou as

outras 8 renas, iluminando o caminho com seu nariz vermelho e luminoso.

Em 1939, a Montgomery Ward vendeu 2,5 milhões de cópias dessa história. Quando foi reeditado em

1946, vendeu outros 3,5 milhões de exemplares.

Em 1949, Jonhy Marks escreveu uma música sobre a história que foi gravada por Gene Autry e vendeu,

imediatamente 2 milhões de discos. Desde então, a história já foi traduzida para 25 línguas e filmada

para a TV em 1964, é passada quase todo o ano até hoje.

Bem esse é o fim da história do Natal, pelo menos por enquanto...

Se você quiser usar este texto num trabalho de escola ou de faculdade, não precisa pedir autorização. Apenas

cite corretamente o autor e informe pelo email cokebr@hotmail.com para que eu tenha uma idéia de quantas

pessoas usaram esse material.

Friday, December 22, 2006

corvo Chuck

Assisti algumas vezes esse filme e morria de raiva, como pode um anãozinho tao atrofiado matar tanta gente, afinal ninguem conseguia fugir de um boneco que mal conseguia andar, ou simplismente dar um bico e jogar o boneco pela janela, hahaha me lembra muito o mestre dos brinquedos, afinal os filmes de terror comecaram a seguir a linha anões atrofiados de brinquedo matam com facilidade humanos idiotas
Era mesmo deprimente, pior que isso so ver o filme o homem rato! ahhaha nunca tive coragem, foi filmado com o menor homem do mundo, claro o filme e trash e como o proprio nome diz e trash!
=)

Curiosidades

  • Brinquedo assassino é o primeiro de uma série de filmes de terror, muito famosa e de muito sucesso no mundo todo.
  • Nas primeira sequência de Child's Play o mesmo assunto se repete; o boneco maligno tenta passar sua alma para o garoto, que agora sabe de seu segredo.
  • No terceiro filme o boneco se revela para outra criança.
  • O nome completo do personagen Chuck é Charles Lee Ray, derivado dos nomes dos assassinos notótrios Charles Manson, Lee Harvey Oswald e James Earl Ray.

Houve um tempo que o cinema italiano de terror filmava explicitamente para chocar o público e podiam ser demônios, canibais, animais sanguinários, enfim podia ser qualquer coisa que pudesse gerar bastante sangue e enojar os espectadores. Claro que dali saíram coisas interessantes e também coisas muito ruins, e seja por picaretagem ou com boas intenções, apenas uma constante era a mesma em todos estes casos: a pouca verba disponível. E dos grandes clássicos até bagaceiras uma das últimas empreitadas italianas neste segmento foi 'QUELLA VILLA IN FONDO AL PARCO' também conhecido como 'RAT MAN' ou 'O RATO HUMANO' como foi lançado no Brasil.

Dirigido por Giuliano Carnimeo (que também dirigiu os western spaghetti 'ALLELUIA CHEGOU PARA MATAR' e 'EU SOU SARTANA') sob o pseudônimo de Anthony Ascott com roteiro escrito pelo grande Dardano Sacchetti (que já escreveu roteiros muito melhores como 'THE BEYOND' de Lucio Fulci, 'DEMONS' e 'DEMONS 2' junto com Dario Argento, Lamberto Bava e Franco Ferrini entre muitos outros) sob o nome de David Parker Jr., 'O RATO HUMANO' é uma impagável produção trash que de tão ruim conquistou fãs por toda a parte, uma parte pela pretensão, porque ele até se leva a sério como um 'CANNIBAL HOLOCAUST' da vida, mas a história inverossímil e os excessos de 'concessões poéticas' acaba perdendo no terror e se tornando uma hilária e involuntária comédia gore, e outra pela "atuação" do vilão da história conforme falaremos mais tarde. Portanto já adianto que se você é fã de podreiras e nunca teve a oportunidade de assistir a este filme, você está perdendo uma pequena gema do cinema B.

A história, ou seja lá o como Sacchetti chama isso, começa em algum lugar da República Dominicana, onde o doutor Oben auxiliado pelo ajudante Tônio, em seu precário laboratório, cruzou o esperma de um rato com um óvulo humano e está prestes a exibir o híbrido (Nelson de la Rosa, incrível) para um congresso internacional de genética, só que esta nova criatura tem algumas particularidades, possui um veneno super-poderoso em suas garras que é capaz de matar um humano em segundos por leptospirose instantânea (?!!). Como se essa idéia não fosse absurda o suficiente, a intenção do doutor é simplesmente ganhar o prêmio Nobel... Claro, uma nova espécie de rato que mata em segundos era tudo o que precisávamos aqui na Terra, vamos lhe dar o Nobel por isso...hahaha...

Enfim, mesmo alertado por Tônio sobre a frágil gaiolinha em que o "bichinho" se encontra, o doutor não dá ouvidos e vai dormir tranqüilo pensando talvez no sucesso, nas capas de revista e tal.. Mas, desnecessário dizer, a coisinha foge sem ninguém dar falta e entram os créditos iniciais com música de Stefano Mainetti.

Já no outro dia em outro lugar da ilha, o fotógrafo Mark (Werner Pochath, que foi diretor de elenco de 'AFTER DEATH' de Cláudio Fragasso e 'BLACK DEMONS' de Umberto Lenzi) está trabalhando com duas modelos, Marlis (Eva Grimaldi, de LA MASCHERA DEL DEMONIO de Lamberto Bava, que aqui está tão maquiada como um protótipo de baranga) e Peggy (Luisa Menon), enquanto são espiadas por um manézinho nativo qualquer. A propósito, Mark deve ser um péssimo fotógrafo já que usa a câmera de qualquer jeito e sem nenhum equipamento auxiliar...Mas voltando ao filme, esse manézinho encontra a fúria do rato (hahaha) e morre degolado enquanto as garotas são fotografadas. Depois do set de fotos de Marlis, os três acabam por encontrar os restos de um corpo na areia (se bem que parece mais um crânio de plástico), provavelmente morto pelo rato. Mais tarde os três decidem manter o que viram em segredo para não provocar problemas com a polícia (ah, claro..). Porém Peggy não está nem aí já que estará voltando para Nova York no dia seguinte, enquanto Marlis está preocupada, já que ficará por mais três dias no local.

Mais a noite, Peggy vai dar uma saída para um encontro, mas o taxi que ela pega acaba com o pneu furado no meio do nada, agora se você está pensando que o motorista vai usar o pneu sobressalente, se enganou já que é o terceiro (!?) pneu que estoura neste dia e o taxista não tem mais nenhum estepe, realmente os borracheiros da República Dominicana não devem ser muito bons, hahaha..

O taxista recomenda que Peggy vá andando até um ponto de ônibus que fica a 100 metros por uma rua escura. No caminho, após ouvir um chiado de rato, ela vê um corpo sendo arrastado dentro de uma casa e, além disso, um homem caminha a passos lentos em sua direção. Agora uma pequena enquete, em uma situação desta o que você faria? Gritaria feito um louco, correria para longe, encararia o homem, enfim, qualquer coisa MENOS entrar em uma casa onde você viu um cadáver sendo arrastado, certo? E agora adivinha o que Peggy faz? hahaha..

Ok, ok, o homem realmente não é flor que se cheire, já que ele "sadicamente" (pelo menos como o diretor tenta passar) pega o sapato alto que Peggy deixou enquanto corria e o picota com uma enorme faca. Peggy dentro da casa está acuada escondida em um armário, enquando o misterioso homem caminha em sua direção raspando a faca pelas paredes. A lenta e enrolada perseguição finalmente termina com o rato matando Peggy e o bandido anônimo fugindo.

No outro dia, um escritor de mistério chamado Fred Williams (David Warbeck, conhecido pela sua atuação em THE BEYOND do mestre Fulci) conhece Terry (Janet Agren de 'KERUAK, O EXTERMINADOR DE AÇO' e 'BAKTERION'), Fred está no local em busca de inspiração para seu novo livro e Terry vai ao necrotério, pois foi informada que sua irmã Marlis teria morrido nas mãos de um maníaco. Ambos acabam indo juntos ao necrotério. Como já sabemos não foi Marlis a vítima e por isso Terry cria um caso com a polícia.

A polícia representada por um inspetor "anônimo" e que neste filme se mostra incompetente e incapaz, pois neste caso simplesmente por Peggy ser loira como Marlis e estar usando as suas roupas, deduziu que era Marlis a vítima, sem ao menos checar as impressões digitais como foi bem observado por Fred.

Então durante uma conversa entre Fred e Terry, descobrimos que Marlis, desaparecida há três dias, é a filha rebelde de um senador dos Estados Unidos (caraca!!) e em seguida o escritor resolve leva-la para o local do crime onde ele busca mais idéias para sua nova história - sabemos então que Peggy não morreu pelos cortes, mas de, vejam só, ataque cardiaco (medo? leptospirose? hahaha..)! Fred deduz pelos cortes que se trata de algum bicho, então alguém se aproxima e os dois se escondem, é Tônio que está provavelmente procurando o bichinho fujão. Tônio sai e o casal vai procurar o inspetor.



O inspetor pede que ela reconheça mais um corpo que foi encontrado e mais uma vez não se trata de Marlis. Na realidade Marlis está fotografando na floresta com Mark e sua assistente Monique, (talvez acampando o que justificaria o desaparecimento, mas nada é esclarecido) e fatalmente acabaram encontrando outro corpo. Mark, Monique e Marlis vão para a cidade mais próxima buscar ajuda, mas a cidade está deserta, todos morreram nas garras do roedor ou fugiram, só que o trio ainda não sabe disso. Monique vai encontrar um telefone, mas pela sua demora Mark vai buscá-la enquanto Marlis fica no carro (não por muito tempo, é claro).

Então temos uma seqüência de cenas antológicas: Monique está revirando um banheiro velho (procurando um telefone?!), o rato humano sai de dentro de uma privada (?!) sem que Monique perceba, corta para Marlis que caminha pela cidade abandonada, Monique ergue a cabeça e vê o rato, o rato então dá uma patada na garota que cai sangrando no chão; Mark ouve os gritos e se desespera por não conseguir abrir uma porta (?!), Nelson, ou melhor, o rato pula sobre Monique e a mata arranhando seu rosto (uma mulher de mais ou menos 1,70m subjugada por um nanico de 72 cm ?!). Marlis aparece assustada e Mark finalmente consegue abrir a porta (você não vai acreditar a facilidade com que a porta se abre...) tarde demais é claro. Não consegui enxergar direito e tive que voltar várias vezes porque meus olhos vertiam lágrimas de tanto rir.

Enfim, Marlis e Mark se envolvem em um acidente de carro com Tônio (que é apenas comentado, mas não filmado) e são levados para a casa do doutor maluco Oben que trata de seus ferimentos. Como um filme trash não ficaria completo sem aparecer uma mulher pelada, Marlis está tomando banho enquanto o rato safado está espiando pela janela e o diretor Carnimeo usa todas as câmeras e ângulos possíveis para enquadrar a nudez de Eva Grimaldi.

Oben convida os dois a dormir na casa sem saber que o rato está por perto e Marlis acaba vendo um vulto pela porta. Então Oben alerta Tônio para que o capture, mas o bichinho é esperto e não pretende ser capturado tão facilmente. Mark é encontrado morto e o rato corta a energia elétrica roendo os cabos. Marlis está apavorada, Oben explica a ela o que aconteceu com Mark e Tônio se encarrega de pegar o bicho, entretanto ele acaba surpreendido e morre de maneira bem violenta.

Enquanto isso, Fred e a irmã de Marlis continuam investigando e chegam também a cidade fantasma de San Martin, mas Oben resolve fugir dali com Marlis na caminhonete de Mark, porém na típica cena "esqueci algo, já volto", Oben tembém é atacado e morre. Agora é só Marlis contra o rato, enquanto sua irmã Terry e o escritor Fred vão coletando pistas até chegarem na casa de Oben, mas será que eles chegarão a tempo de salvar Marlis, ou será que todos padecerão ante o poder do rato assassino?? Só posso adiantar que é uma das seqüências finais mais esquisitas e picaretas que eu já tive contato.



Se o roteiro é bastante furado e não ajuda a construir um clima de suspense, a direção menos ainda: todas as seqüências de perseguição e assassinato são filmadas com o máximo de seriedade, e talvez até metessem um pouco de medo se o assassino fosse um gigante com uma motosserra, tipo o Leatherface, e não um tampinha feio e dentuço. E isso acaba atrapalhando um pouco da diversão, pois se Giuliano Carnimeo resolvesse descambar de vez para o humor negro sem dúvida seria um filme bem mais interessante, mas mesmo assim acredite, certas situações são para chorar de rir.

Algumas cenas são arrastadas e cansativas, como a perseguição de Peggy e as seções de fotos de Marlis, ou servem só para encher lingüiça e por vários momentos a escuridão toma conta da tela e não se enxerga nada do que acontece. Outro problema é na insistência em fazer closes nos olhos do rato, talvez para tentar criar uma tensão ou simplesmente esconder a maquiagem tosca de Nelson de la Rosa. No entanto, fazendo uma média geral, Carnimeo faz um bom trabalho. Tem uma boa quantidade de sangue, mas não tanto quanto poderia ter e a trilha sonora de Stefano Mainetti, mesmo não sendo marcante, não irrita aos ouvidos.

Quanto ao elenco, todos fazem o trivial à exceção se faz a David Warbeck, com uma atuação canastrona e até certo ponto convincente, entretanto pode-se dizer que todos os méritos (e de certa maneira desméritos) do filme inteiro são de Nelson de la Rosa, o baixinho que já esteve no Guiness como o menor homem do planeta e é considerado o menor ator do mundo, com seus 72 cm, rouba todas as poucas cenas em que aparece mesmo sem dizer uma palavra, seja pelos atributos físicos ou pela maquiagem mais que artificial. Para ser sincero é tão tosco que foi difícil para eu me convencer que aquela coisinha feia e esquisita que matava as pessoas era um ser humano de verdade e não um bonecão, é a prova viva daquele ditado que “tamanho não é documento”..hahaha...

A picaretagem extrapola a tela e até a distribuidora brasileira entrou na onda: A finada Live Home Vídeo tem no encarte nacional um aviso: "não recomendável para pessoas impressionáveis"... Portanto se você se impressiona com um anão mal maquiado e feio correndo pra lá e pra cá matando quem ficar na frente, corra como se fugisse do inferno, mas se esta é sua praia, esqueça qualquer traço de coerência, relaxe no sofá e bom divertimento.

Gabriel Paixão

Wednesday, December 20, 2006

Corvo Kafka


Calma! calma não deem chineladas no monitos nao e uma barata e uma baratorvo, mistura de barata e corvo
conheci a lenda Kafkafiana, atraves daquela musiquinha: ofereci a ela um pedaco de pudim ela disse sim! vem KAFKA comigo! ela disse sim! vem KAFKA
o que poucos não sabiam que era essa uma indicação para obra de Kafka assim denominada metamorfose, talvez sua obra mais famosa
eu particularmente achei o livro muito interessante, eu tive a visão de como as pessoas podem te isolar do mundo por você portar uma doença ou ate ser diferente dos outros, ate mesmo pessoas da sua familia podem te abandonar, confesso que chorei no final do livro, claro nao vou contar a estoria, os preguiçosos que se deem o trabalho de ler, afinal e fininho da para ler rapido, embora eu queria que fosse uma biblia de tão bom que e a estoria.

A Metamorfose

por Franz Kafka

uma crítica de Alexandre Beluco

publicada em 11.06.2002

republicada em 17.08.2003

A metamorfose, de Franz Kafka, foi escrito em 1912, quando o autor contava vinte e nove anos. É um de seus poucos romances que foram finalizados e publicados, e é marcado pela sua forma peculiar de compor literatura.
A fórmula é bastante simples: Gregor Samsa acorda certa manhã, após "sonhos intranqüilos", e se encontra metamorfoseado em um inseto monstruoso. A partir daí passa a viver uma nova rotina, na qual deve permanecer em casa e à distância de qualquer visita. O trabalho, obviamente, é abandonado e seu quarto se transforma em todo o seu mundo.
Aos poucos todos se acostumam com a nova forma de Gregor, e todos convivem com ela, cada um ao seu jeito. Ao final, com a morte do grande inseto, todos se aliviam. O livro termina com a família, aliviada, reservando um dia para descanso e para passeio. Algo como um prêmio depois do calvário que foi conviver com situação tão inusitada.
O final da estória, a certa altura, é completamente previsível. Mas a leitura, parágrafo por parágrafo, página por página, é saborosa e gratificante. É como se o final fosse já conhecido, porém cada passo contivesse algo de potencialmente novo ou surpreendente.
A estória de Samsa impressiona pela alegoria associada à vida de um homem comum que exerce atividades burocráticas. O termo "kafkiano", associado a tudo que é inusitado, surgiu das situações em que Gregor aparece contemplativo, em sua nova situação, observando desde seu novo ponto de vista as pessoas e o mundo que o rodeia.
Conta-se que o autor, quando chegava em casa depois do trabalho, em sua essência um conjunto de rotinas burocráticas e burocratizantes, deitava-se no sofá da sala e comentava que se sentia como um grande inseto, referindo-se às limitações impostas ao uso de sua criatividade.
O grande inseto, deitado em sua cama, esperneava e remexia-se tentando voltar à posição natural, com as asas para cima e as pernas para baixo, na qual teria domínio de seus movimentos. O autor, em sua literatura, tentava rebelar-se contra as imposições da sociedade.
O clima mantido por Kafka antecipa as situações de outras de suas obras, em grande parte inacabadas, em que é caracterizado um ambiente de angústia e de desconcerto, atribuído por muitos ao início da era que culminaria com a ascensão de Hitler e com a Segunda Guerra Mundial.
A metamorfose é uma obra de literatura fantástica na medida em que explora uma situação inusitada e que foge ao que é aceitável ou palatável. Bem que poderia ser classificada como ficção científica, mas não há explicações mais detalhadas sobre a transformação do homem em inseto. O certo é que a estória de Gregor Samsa transcende essas classificações e denuncia os mecanismos de dominação e de subjugação da mente humana.


PS. esse topico foi lancado em homenagem a rainha lolo, ela não havia visto o corvo kafka entao prometi que hoje estaria aqui essa demonstração

Corvo Chapolin Colorado

Bem eu cresci assistindo esse seriado mexicano, claro como todos gostava mais de assistir o Chaves, Chapolin era como um prato de entrada para o grande banquete que vinha após, e importante frisar que li algo bem interessante, a criticava atual diz, que o seriado mexicano foi GENIAL, pois se utilizava da comédia e bom senso de humor sem apelar para o erotismo e vulgaridade.
Infelizmente hoje muitos programas de comedia parecem não existir, tambem nao posso falar muito nao assisto mais tv, mas vejo esse seriado como insuperavel em quisito diversão
Claro nao podia faltar essa homenagem
=)

Curiosidades

Chapolin Colorado foi resultado de uma brincadeira que Roberto Bolaños criou, uma sátira aos fortes super-heróis americanos.

Em um episódio do Chapolin que se passa no velho oeste, na cena do duelo com o personagem do Seu Madruga - que é o vilão, é claro - a música que toca é a clássica música do filme "Por um dólares a mais", estrelado por Clint Eastwood e Van Cliff, da década de 60. Esta música, que se chama "Sixty seconds to what" é a música do final em que o bandido Índio fica frente a frente com o personagem de Van Cliff, que queria vingança pela morte da sua irmã. Esta é, talvez, uma das mais perfeitas músicas de duelo bang-bang da história do cinema e que o Bolaños apreveitou muito bem para pôr em um dos episódios do Chapolin.

Episódios inéditos do Chapolin e quadros exibidos dentro do programa Chapolin presentes nos DVDs vendidos no Brasil:

1º Box CH

1 - O Descobrimento da Tribo Perdida

2 - O Vazamento de Gás (versão 1)

3 - O Mini-Disco-Voador

4 - De Médico Chapolin e Louco, Todo Mundo Tem um Pouco

5 - Barraca de Frutas

6 - Médicos Birutas

7 - Enfermos

2º Box CH

8 - A volta da corneta paralisadora (versão 2)

3º Box CH

9 - O anel mágico (versão 1)

10 - A corneta paralisadora (versão 1)

11 - A Bola de Cristal (versão 1)

12 - O uniforme do soldado

4º Box CH

13 - A Nova Lenda do Riacho Molhado

14 - A Festa à Fantasia (versão 1) - Partes 1 e 2

15 - A Troca de Cérebros (versão 2)

16 - O Bar que só Fecha Depois do Último Cliente

5º Box CH

17 - A Chefatura de Polícia

18 - As Pirâmides do Egito

19 - Nas Guerras Médicas, a Arma se Chama Bistur

Tuesday, December 19, 2006

Corvo Chapeuzinho vermelho

Nunca fui muito fã dessa fabula, para falar a verdade eu mais torcia para o lobo comer a vovó, achava uma crueldade o que o caçador fazia com o pobre canino
nem sei porque fiz essa versão, acho que estava em ritimo de conto de fadas

A verdadeira história de Chapéuzinho vermelho...

A primeira história escrita por Perrault era uma história para adulto, O capuz vermelho que acompanha a menina nas versões de Perrault e na dos Grimm, surge como símbolo da cor do sangue, da menstruação, cor da alma, da libido e do coração. O “Lobo Mau” na verdade é a figura de um homem. Só tempos depois os Irmãos Grimm alteraram seu conteúdo erótico e adaptaram às crianças numa época antes do século XVIII, ou seja, antes que a revolução burguesa modificasse o pensamento e o comportamento ocidental, e, portanto, modificasse a história bem mais próxima do que a conhecemos hoje. E aqui vai a verdadeira, contada por camponeses ao redor do fogo em noites de inverno europeu:

“Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e de leite para sua avó. Quando a menina ia caminhando pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-lhe onde ia:

Para a casa da vovó – ela respondeu.

Por que caminho você vai, o dos alfinetes ou o das agulhas?

O das agulhas.

Então o logo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa e cortou sua carne em fatias, colocando tudo numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e ficou deitado na cama, a espera.

Pam, pam !.

Entre, querida.

Olá vovó. Trouxe para a senhora um pouco de pão e leite.

Sirva-se também de alguma coisa. Há carne e vinho na copa.

A menina comeu o que lhe era oferecido e, enquanto o fazia, um gatinho disse:

Menina perdida! Comer a carne e beber o sangue da sua avó!

Depois o lobo disse:
Tire a roupa e deite-se na cama comigo.

Onde ponho o avental?

Jogue no fogo. Você não vai mais precisar dele.

Para cada peça de roupa – corpete, saia, anágua e meias – a menina fazia a mesma pergunta. E cada vez, o lobo respondia:

Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dela.

Quando a menina se deitou na cama, disse:

Ah, vovó! Como você é peluda!

É para me manter mais aquecida, querida.

Ah, vovó! Que ombros largos você tem!

É para carregar melhor a lenha, querida!

(...) Até que ela perguntou:

Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!

É para comer melhor você, querida!

E ele a devorou”.

Monday, December 18, 2006

Corvo use camisinha

Afinal a camisinha e para se usar na cabeça do passarinho não e?
acho q nao preciso explicar mais a foto

=)

tem gente que tem vergonha de falar do assunto, mas afinal de contas todo homem ou criatura do sexo masculino tem um "Pinto" nao tem?

Como usar a camisinha masculina


bra a embalagem com cuidado - nunca com os dentes - para não furar a camisinha.

Coloque a camisinha somente quando
o pênis estiver ereto.

Desenrole a camisinha

até a base do pênis, mas antes aperte a ponta para
retirar o ar.

Só use lubrificantes à base de água, evite vaselina e outros lubrificantes
à base de óleo.


Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda duro, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze da camisinha.

Dê um nó no meio da camisinha e
jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha mais
de uma vez. Usar a camisinha duas vezes não previne contra doenças e gravidez.

Cuidados necessários ao usar a camisinha masculina
  • Colocar a camisinha desde o começo do contato entre o pênis e a vagina.
  • Tire a camisinha com o pênis ainda duro, logo depois da ejaculação.
  • Apertar a ponta da camisinha enquanto ela é desenrolado para tirar o ar. Se o reservatório destinado ao sêmem estiver cheio de ar, a camisinha pode estourar.
  • Usar somente lubrificantes à base d'água. Somente lubrificantes à base d'água devem ser utilizados junto com a camisinha, como é o caso do KY. Já a vaselina e outros lubrificantes à base de petróleo não devem ser usados, já que causam rachaduras na camisnha, acabando com a capacidade dele de proteger contra doenças e gravidez.
  • Transar uma única vez com cada camisinha. Usar a camisinha mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez.
  • Guardar a camisinha em locais frescos e secos.
  • Nunca abra a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

Exemplos de Normas de Gênero “tradicionais” da Escala EEGH:
  • O homem sempre está disposto para transar.
  • Mulher que tem camisinha na bolsa é piranha.
  • Eu nunca teria um amigo gay.
  • Trocar fraldas, dar banho e dar comida são coisas só da mãe.
  • Seria uma ousadia a minha parceira me pedir para eu usar camisinha.
  • A mulher deve agüentar a violência do marido para manter sua família.
  • Existem momentos nos quais a mulher merece apanhar.
Nas entrevistas em profundidade com alguns dos homens jovens, realizadas após as oficinas, eles relataram exemplos de como sua participação os tinha ajudado no questionamento sobre concepções relativas à masculinidade. Um dos homens disse:

“... eu aprendi a conversar mais com a minha namorada. Agora eu me preocupo mais com ela...é importante saber o que as outras pessoas querem, escutá-las. Antes (das oficinas), eu me preocupava apenas comigo mesmo.

A namorada deste mesmo jovem, em uma entrevista em separado, confirmou que, de fato, ele comentava com ela assuntos nunca conversaram antes, e começou a respeitá-la mais, a respeitar quando e como ela gostaria de ter relações sexuais e ver que o sexo não era a única parte importante do relacionamento deles.

Sunday, December 17, 2006

Luto

dois dias fora quando chego no meu pc essa triste noticia
to mesmo chorando e engracado nem conhecia a pessoa direito, trocamos duas ou tres mensagens

Help city onde todos se ajudam

nao sei porque mas isso vai ficar na memoria

Friday, December 15, 2006

Corvo morri de calor


Essa onda de calor anda insuportavel, ainda mais se falando do rio, em um dia quente e abafado me vi em puro osso totalmente destruido, foi um dos dias mais quentes q teve aqui onde moro. mal sabemos q a culpa e nossa mesmo
Homem é responsável por onda de calor

Estudo sugere que ações humanas, como emissão de gases-estufa, dobram possibilidade de evento climático extremo

Cristina Amorim escreve para a “Folha de SP”:

Uma pesquisa publicada hoje na revista britânica "Nature" (http://www.nature.com) sustenta o que muita gente já desconfiava: ações humanas, como a emissão de gases-estufa, pelo menos duplicam as chances de surgimento de ondas de calor como a que matou milhares na Europa em 2003.

A relação entre atividades humanas e mudanças climáticas catastróficas povoava a mente dos climatologistas antes mesmo do episódio europeu (que teria levado 14 mil pessoas à morte só na França). Provar era outra história.

Peter Stott, da Universidade de Reading, e Daithi Stone e Myles Allen, da Universidade de Oxford, todos no Reino Unido, descobriram uma forma de juntar os dois fatores com 90% de confiabilidade. Eles rodaram em computador um modelo climático que simula quais seriam as temperaturas no verão europeu com e sem atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, com base em registros desde 1851.

"A onda de calor poderia ter uma origem natural. Porém, o que vimos é que as chances de ela aparecer dobram quando inserimos a ação do homem no contexto", disse Stott à Folha.

A análise também sugere que, nos anos 2040, pelo menos metade dos verões será mais quente do que o registrado no ano passado -e que, lá no final do século, a estação quente de 2003 será considerada até amena.

Em agosto, outro estudo, publicado na revista "Science" (http://www.sciencemag.org), mostrou que as ondas de calor vão se tornar mais freqüentes, longas e quentes até 2080.

Usando um modelo climático diferente, pesquisadores do NCAR (Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica), dos Estados Unidos, mostraram que o evento terá 14 dias em média (hoje, dura 6 dias em média) e que ocorrerá duas vezes ao ano a partir de 2080.

"O impacto", diz Stott, "será sentido em mortes extras, incêndios florestais e grande abalo em plantações." Só em 2003, a agricultura européia sofreu um prejuízo de US$ 12,3 bilhões por causa das temperaturas altas.

Ondas de calor são causadas quando há um "bloqueio" na atmosfera que impede a chegada da umidade a determinado local. Um dos bloqueios pode ser uma elevação da pressão, com origem natural ou causada por gases-estufa. Os dias são claros e quentes e as noites são menos frescas, mantendo a temperatura elevada.

Dois artigos acompanham o estudo de Stott na "Nature". No primeiro, os climatologistas Christoph Schär, da Suíça, e Gerd Jendritzky, da Alemanha, pedem que mais pesquisas do gênero sejam feitas para corroborar a tese.

Contudo, eles admitem que os novos dados são um "grande passo" na direção de traçar quais são as chances de eventos meteorológicos tomarem dimensões catastróficas por causa do homem.

No segundo artigo, o mesmo Myles que assina a pesquisa com Stott questiona, ao lado do advogado Richard Lord, as implicações legais dos resultados. Estabelecer um vínculo de causa e efeito pode abrir espaço para governos e organizações serem responsabilizados pelo aquecimento global.

"Seja qual for a temperatura na Europa no próximo verão, podemos ter certeza de que o argumento sobre quem paga pelo custo da mudança climática chegou para ficar", dizem Myles e Lord.

Doug Parr, da ONG ambientalista Greenpeace, afirma que o estudo pode ser o início de ações legais contra o que chama de "vilões do clima": "Assim como a indústria do cigarro, os grandes poluidores poderiam encarar grandes processos. Os poluidores deveriam saber que, se ignoram argumentos morais, a responsabilidade legal pode atingi-los".
(Com "The Independent")
(Folha de SP, 2/12)

Corvo cabeça quente

Um dia de furia! quem nunca teve um? esse foi em dias que eu não estava com paciencia para nada, briguei com muita gente principalmente na net, realmente estava naqueles dias de furia em que a pessoa nao pode espirrar do seu lado e vc desfere um soco na mandibula do infeliz

o INoce mundial do homem pacato virando o bicho, o ator Michael Douglas no filme Um dia de furia

ate hoje dou boas risadas com a cena do taco de basebal, realmente esse cara virou meu heroi, e o que todos tinhamos vontade de fazer com assaltantes pe de chinelo ahahahahh


transparente.gif (35 bytes)Um Dia de Fúria
Preso em um engarrafamento num dia quente de verão, um homem decide abandonar seu carro no local e seguir para a casa de sua ex-esposa a pé. Porém, no decorrer do trajeto ele é gradualmente envolvido pela violência das ruas de Los Angeles. Dirigido por Joel Schumacher (Tempo de Matar) e com Michael Douglas e Robert Duvall no elenco.
seta3.gif (99 bytes) Curiosidades
- Um Dia de Fúria foi rodado durante os distúrbios ocorridos na cidade de Los Angeles, em 1992.


A Raiva
......A raiva é um dos sentimentos mais fortes que o ser humano costuma cultivar. Ela surge quando nosso desejo é contrariado, quando nos sentimos desprezados, diminuídos ou desvalorizados.
Ou seja, todos estes sentimentos têm sua origem no ego, aquela porção dentro de nós que sempre quer levar a melhor numa discussão, que não pode jamais deixar uma ofensa sem resposta e se preocupa em demasia com o julgamento alheio a nosso respeito.
......Combater essa parcela de nosso ser não é nada fácil. Exige em primeiro lugar uma atenção permanente, um exercício de observação interior que pode nos ajudar a detectar quando nosso ego negativo entra em ação. Uma das reações mais comuns do ego negativo é culpar os outros por nossas próprias dificuldades, sempre buscar colocar em algo exterior a responsabilidade por nossas limitações e problemas.
......Ao contrário, o lado luminoso de nosso ser, nosso Eu divino, ajuda-nos a tomar consciência de nossas pequenas fraquezas, nossos medos e limitações, e a encontrar forças para vencer nosso ego negativo. Para isso, é necessário que acreditemos na existência desse Eu Superior que se oculta em nossa consciência, e busquemos diariamente o contato com ele, de modo a guiar nossas ações por sua sabedoria. Este é o caminho mais seguro para aprendermos a controlar a raiva e a analisar exatamente, a cada momento, qual a verdadeira razão que se esconde por trás de nossa raiva.
......Osho tem um texto muito interessante sobre a raiva, que gostaria de compartilhar com vocês, pois ele pode ser de grande ajuda na análise e compreensão de nossa verdadeira natureza.

Compreendendo e liberando a raiva
......“Quando a raiva surge, imediatamente ficamos ligados na pessoa que nos deixou com raiva e nunca naquele que está sentindo raiva. Se você é a causa da minha raiva, imediatamente começo a pensar sobre você e esqueço de mim completamente, embora a parte efetiva seja eu, que fiquei com raiva.
......Aquele que causou a raiva foi apenas uma causa, uma desculpa. Ele não importa mais. Ele jogou um palito de fósforo e explodiu a pólvora que existe dentro de mim. A centelha seria inútil se não houvesse munição dentro de mim. O que eu vejo não é a pilha de munição dentro de mim, mas a centelha do adversário. Então sinto que foi ele que causou todo o incêndio dentro de mim. A verdade é: ele apenas jogou um palito; foram os explosivos em mim que incendiaram. E também é possível que o homem possa não ter atirado o fósforo intencionalmente. Ele pode nem sequer estar ciente da conflagração dentro de você!
......Você coloca toda a culpa por esse fiasco na outra pessoa. Assim, muitas das vezes o pobre homem não pode entender porque uma coisa tão pequena lhe perturbou tanto! A dificuldade é sempre essa. O assunto em questão é sempre bastante trivial, mas a raiva que é inflamada é colossal.
......Assim, aquele que causa a raiva fica sempre com dificuldade de entender como uma afirmação tão comum pode provocar tanta ira! ......Você mesmo pode, às vezes, ter ficado admirado de uma simples fala sua ter encolerizado tanto uma outra pessoa. Mas essa é uma falácia natural. Todo o fogo que queima dentro de mim, eu sinto que foi você quem criou. Você joga a fagulha e a pólvora que existe dentro de mim explode. O quanto ela se espalha, é difícil de contar.
......Sempre que a raiva se apodera de nós, nossa atenção fica focada na pessoa que a causou. Nesse caso, é difícil sair da raiva.
Quando alguém provocar raiva em você, esqueça a pessoa imediatamente e concentre-se naquele a quem a raiva está acontecendo.
......(...)
......E comece a olhar para dentro – para aquilo que está acontecendo dentro! Não reprima. Permita completa liberdade ao que estiver acontecendo. Feche-se no seu quarto e mergulhe totalmente no que está acontecendo. É melhor ver o que está acontecendo, da forma mais clara possível.
......Se a raiva vocifera dentro, grite, berre, pule, fale, murmure, faça o que lhe aprouver. Feche as portas e observe a sua própria loucura em sua inteireza, pois os outros já a testemunharam muitas vezes. Só você que não viu; os outros já se divertiram às suas custas. Você só toma ciência quando a coisa acabou, quando o fogo se foi e só restaram as cinzas.
......(...)
......Se você quiser observar a raiva em sua inteireza, você terá que observá-la sozinho, na privacidade de seu quarto. Então, sozinho, você pode vê-la na totalidade, pois, então, não haverá nenhuma limitação. É por isso que aconselho a meditação do travesseiro para algumas pessoas, de modo que elas possam observar sua raiva na totalidade”.
......OSHO, The Way of Tao, V.1, # 5
Elisabete Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Email: m-elisabete@uol.com.br