Nunca Mais

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais, A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo, A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais! Disse o corvo, "Nunca mais".

Saturday, December 08, 2007

acorda corvo


Graaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Wednesday, August 01, 2007

Corvo Nunca Mais

Depois de algumas desilusões, chateações e iras, veio o corvo nunca mais, sim o mesmo q gerou a origem do personagem, afinal assim dizia o corvo: nunca mais

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

'Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, vagos curiosos tomos de ciências ancestrais ...' (Ilustração de Gustave Doré)

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo:
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, de certo me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo
Tão levemente, batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.

'E abri largos, franqueando-os, meus umbrais. Noite, noite e nada mais.' (Ilustração de Gustave Doré)

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse os meus ais,
Isto só e nada mais.

Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.
Meu coração se distraia pesquisando estes sinais.
É o vento, e nada mais."



Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um Corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nenhum momento,
Mas com ar sereno e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
Foi, pousou, e nada mais.

'Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça, entrou grave e nobre um Corvo dos bons tempos ancestrais.' (Ilustração de Gustave Doré)

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho Corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o Corvo, "Nunca mais".

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".

Mas o Corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento,
Perdido murmurei lento. "Amigos, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais."
Disse o Corvo, "Nunca mais".

'Amigos, sonhos - mortais, todos - todos já se foram. Amanhã também te vais...' (Ilustração de Gustave Doré)

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas suas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entorno da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!

'O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais, o nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!' (Ilustração de Gustave Doré)

Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o Corvo, "nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! -
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, e esta noite e este segredo
A esta casa de ânsia e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! -
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida, se no Éden de outra vida,
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

'Profeta, profeta - ou demônio ou ave preta! -, dize a esta alma a quem atrais se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!' (Ilustração de Gustave Doré)

"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo", eu disse. "Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

E o Corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda,
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais.
E a minh'alma dessa sombra que no chão há de mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!

'E a minh'alma dessa sombra que no chão há de mais e mais, libertar-se-á... nunca mais!' (Ilustração de Gustave Doré)

Thursday, July 05, 2007

Corvo Voodoo

Essa tem uma história engraçada, uma vez o Gabriel (um amigo da progvacas) disse que estava com caxumba, e ficou assim por uma semana ou mais, e não pode sair no fim de semana, me lembro que ele disse: "só posso estar sendo vitima de voodo"
Não deu outra: o Voodo da caxumba, detalhe para o boneco onde capturei o rosto do mesmo

Vodun

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vodun ou Vodoun (ortografia Beninense; Vodun / Vodum no Brasil; Vodou, Vaudou ou outras ortografias foneticamente equivalentes no Haiti; Vodu ou Vudu em português, porém no Brasil escrito dessa forma tem sentido pejorativo), aplica-se aos ramos de uma tradição religiosa teísta-animista baseada nos ancestrais, que tem as suas raízes primárias entre os povos Fon-Ewe da África Ocidental, no país hoje chamado Benin, anteriormente Reino do Daomé, onde o vodun é hoje em dia a religião nacional de mais de 7 milhões de pessoas. Além da tradição fon, ou do Daomé, que permaneceu na África, existem tradições relacionadas que lançaram raízes no Novo Mundo durante a época do tráfico transatlântico



África

Vodun beninense ou africano-ocidental é similar ao Vodun jeje e ao Vodu Haitiano em sua ênfase nos antepassados, porém cada família dos espíritos tem seu próprio clero especializado que é frequentemente hereditário. Os espíritos incluem Mami Wata, que são divindades das águas; Legba, que é viril e os jovens em contraste com a forma de homem velho em Haiti; Gu, governa o ferro e ferraria; Sakpata, que governa doenças; e muitos outros espíritos distintos em sua própria maneira da África ocidental.

Para além do Benin, o vodun africano e as práticas que dele descendem podem ser encontrados na República Dominicana, Porto Rico, Cuba, Brasil, Haiti, Estados Unidos, Gana e Togo. A palavra vodun é a palavra Fon-Ewe para espírito.

[editar] Brasil

A tradição Fon dos antigos escravos deu origem à tradição conhecida como Vodun jeje.

Mawu é o Ser Supremo dos povos Ewe e Fon, que criou a terra e os seres vivos e engendrou os voduns, divindades que a (Mawu é do gênero feminino) secundariam no comando do Universo. Ela é associada a Lissá, que é masculino, e também co-responsável pela Criação, e os voduns são filhos e descendentes de ambos. A divindade dupla Mawu-Lissá é intitulada Dadá Segbô (Grande Pai Espírito Vital).

  • Loko, É o primogênito dos voduns. Representado pela árvore sagrada Ficus idolatrica ou Ficus doliaria (gameleira branca).
  • Gu, Vodun dos metais, guerra, fogo, e tecnologia.
  • Heviossô, Vodun que comanda os raios e relâmpagos.
  • Sakpatá, Vodun da varíola.
  • Dan, Vodun da riqueza, representado pela serpente do arco-íris.
  • Agué, Vodun da caça e protetor das florestas.
  • Agbê, Vodun dono dos mares.
  • Ayizan, Vodun feminino dona da crosta terrestre e dos mercados.
  • Agassu, Vodun que representa a linhagem real do Reino do Daomé.
  • Aguê, Vodun que representa a terra firme.
  • Legba, O caçula de Mawu e Lissá, e representa as entradas e saídas e a sexualidade.
  • Fa , Vodun da adivinhação e do destino.

Os voduns na África são agrupados em "famílias" chefiadas por um vodun principal, ora representando um elemento ou fenômeno da natureza, ora da cultura. Existem basicamente 4 famílias principais:

  • Os Ji-vodun , ou "voduns do alto", chefiados por Sô (forma basilar de Heviossô).
  • Os Ayi-vodun , que são os voduns da terra, chefiados por Sakpatá.
  • Os Tô-vodun , que são voduns próprios de uma determinada localidade (variados).
  • Os Henu-vodun , que são voduns cultuados por certos clãs que se consideram seus descendentes (variados).

No Brasil os voduns são cultuados nos terreiros de Candomblé, sobretudo nos da Nação Jêje, onde ainda se conserva alguma lembrança da divisão por famílias.

A iniciação ao culto dos voduns é complexa é longa e pode envolver longas caminhadas a santuários e mercados e períodos de reclusão dentro do convento ou terreiro hunkpame, que podem chegar a durar um ano, onde os neófitos são submetido a uma dura rotina de danças, preces, aprendizagem de línguas sagradas e votos de segredo e obediência.



História

A maioria dos africanos que foram trazidos como escravos para o Haiti eram da costa da Guiné da África ocidental, e seus descendentes são os primeiros praticantes de Vodu (aqueles africanos trazidos ao sul dos E. U. eram primeiramente do reino de Congo). A sobrevivência do sistema da crenças no novo mundo é notável, embora as tradições mudem com o tempo. Uma das maiores diferenças, entretanto, entre o Vodu africano e o Haitiano é que os africanos transplantados do Haiti foram obrigados a disfarçar o seu lwa, ou espíritos, como santos católicos romanos, um processo chamado sincretismo.

A maioria dos peritos especula que isto foi feito em uma tentativa de esconder a sua "religião pagã" de seus senhores, que os tinham proibido de praticar. Dizer que o Vodu haitiano é simplesmente uma mistura das religiões africanas ocidentais com um verniz de Catolicismo romano não estaria inteiramente correto.

Isto estaria ignorando numerosas influências indígenas Taíno, assim como o processo evolutivo a que Vodu se submeteu ao longo da história do Haiti. Também estaria ignorando a grande influência do paganismo europeu no Catolicismo romano e o panteão dos seu próprios santos. Vodu, como conhecemos no Haiti e na diáspora Haitiana hoje, é o resultado das pressões de muitas culturas e etnicidades diferentes dos povos que foram desarraigados da África e importados a Hispanola durante o comércio africano de escravos. Sob a escravidão, a cultura e a religião africanas foram suprimidas, as linhagens foram fragmentadas, e as pessoas tiveram que ocultar seu conhecimento religioso e a partir desta fragmentação tornou-se unificada culturalmente.

Além do mais, para combinar os espíritos de muitas e diferentes nações africanas e indígenas, as partes da liturgia católica romana foram incorporadas para substituir rezas ou elementos perdidos; além disso, as imagens de santos católicos são usadas para representar os vários espíritos ou "misteh" ("mistérios ", o termo preferido em Haiti), e muitos santos mesmos são honrados no Vodu em seu próprio direito. Este sincretismo permite que o Vodu abranja o africano, Indígena, e os antepassados europeus em uma maneira inteira e completa. É verdadeiramente "Religião de Kreyòl".

A cerimônia mais importante historicamente do Vodu na história do Haiti era a cerimônia Bwa Kayiman ou Bois Caïman de agosto 1791, que começou a Revolução Haitiana, em que o espírito de Ezili Dantor possuía um clérigo e recebia um porco preto como oferenda, e todos as pessoas presentes comprometeram-se com a luta pela liberdade. Esta cerimônia resultou finalmente na libertação dos povos do Haiti da dominação colonial francesa em 1804, e o estabelecimento da primeira república de povos negros na história do mundo.

Este Vodu Haitiano cresceu nos Estados Unidos de forma significativa a partir do final dos anos 1960 e começo dos anos 1970 com as levas de imigrantes haitianos fugindo do regime opressivo de Duvalier, estabelecendo-se em Miami, Nova Iorque, Chicago, e outras cidades.

[editar] Crenças

No vodu haitiano acredita-se, de acordo com tradição africana difundida, que há um Deus que é o criador de tudo, chamado de "Bondje" (do francês "bon Dieu" ou "bom deus", distinguido do deus dos brancos em um discurso dramático pelo houngan Boukman em Bwa Kayiman, mas é considerado frequentemente o mesmo Deus da Igreja Católica de maneira informal. Bondje é distante de sua criação, e assim é que são os espíritos ou os "mistérios", "santos", ou "anjos" que o voduísta invoca para a ajudá-lo, assim como os antepassados. O voduísta adora o deus, e serve aos espíritos, que são tratados com honra e respeito como se fossem membros mais velhos de uma casa. Diz-se que são vinte e uma nações ou "nanchons" dos espíritos, também chamadas às vezes "lwa-yo". Algumas das nações mais importantes do lwa são o Rada, o Nago, e o Kongo. Os espíritos vêm também nas "famílias" que compartilham de um sobrenome, como Ogou, ou Ezili, ou Azaka ou Ghede. Por exemplo, "Ezili" é uma família, Ezili Dantor e Ezili Freda são dois espíritos individuais nessa família. A família de Ogou é de soldados, o Ezili governa as esferas femininas da vida, o Azaka governa a agricultura, o Ghede governa a esfera da morte e da fertilidade. No Vodu dominicano, há também uma família de Água Doce ou "das águas doces", que abrange todos os espíritos dos índios. Há literalmente centenas de lwas. Os lwas mais conhecidos são Danbala Wedo, Papa Legba Atibon, e Agwe Tawoyo. No Vodu haitiano os espíritos são divididos de acordo com sua natureza em basicamente duas categorias, se são quentes ou frios. Os espíritos frios entram sob a categoria Rada, e os espíritos quentes entram sob a categoria Petro. Os espíritos de Rada são familiares e vêm na maior parte da África, e os espíritos de Petro são na maior parte nativos do Haiti e requerem mais atenção ao detalhe do que o Rada, mas ambos podem ser perigosos se irritados ou contrariados. Nenhum é "bom" ou "mau" com relação ao outro. Diz-se que todos possuem espíritos, e cada pessoa é considerada como tendo um relacionamento especial com um espírito particular, que é dito "possuir sua cabeça", porém uma pessoa pode ter um lwa, que possui sua cabeça, ou "met tet", que pode ou não ser o espírito mais ativo na vida de alguém de acordo com os haitianos. Ao servir os espíritos, o voduísta busca conseguir a harmonia com sua própria natureza individual e o mundo em torno dele, manifestado como fonte de poder pessoal relacionado à vida. Parte desta harmonia é preservar o relacionamento social dentro do contexto da família e da comunidade. Uma casa ou uma sociedade de Vodu é organizada pela metáfora de uma família extensa, e os noviços são os "filhos" de seus iniciadores, com o sentido da hierarquia e da obrigação mútua que implica.

A maioria de voduístas não-iniciada, é vista como "bosal"; não é uma exigência ser um iniciado a fim de servir aos espíritos. Há um clero no Vodu haitiano, cuja responsabilidade é preservar os rituais e as canções e manter o relacionamento entre os espíritos e a comunidade como um todo (embora isto seja responsabilidade de toda a comunidade também). Encarregados de conduzir o culto a todos os espíritos de sua linhagem, os sacerdotes são conhecidos como "Houngans" e sacerdotisas como "Manbos". Abaixo dos houngans e das manbos estão os hounsis, que são os noviços que atuam como assistentes durante cerimônias e que são dedicados a seus próprios mistérios pessoais. Ninguém serve a qualquer lwa somente ao que se "têm" de acordo com o próprio destino ou natureza. Os espíritos que uma pessoa "tem" pode ser revelado em uma cerimônia, em uma leitura, ou nos sonhos. Entretanto, todo voduista serve também aos espíritos de seus próprios antepassados de sangue, e este aspecto importante da prática do Vodu é frequentemente subestimado pelos comentadores que não compreendem seu significado. O culto do antepassado é de fato a base da religião Vodu, e muitos lwas como Agassou (um antigo rei do Daomé) por exemplo, são de facto, ancestrais que foram elevados à divindade.

[editar] Liturgia e prática

Após um dia ou dois de preparação de altares, preparando ritualmente e cozinhando galinha e os outros alimentos, etc., um ritual de Vodu haitiano começa com uma série de preces e de cantigas católicas em francês, e então uma litania em Kreyol e no "langaj africano" que abrange todos os santos e lwas europeus e africanos honrados pela casa, e depois em uma série dos invocações para todos os espíritos principais da casa. Isto é chamado o "Priyè Gine" ou o prece africana. Após mais canções introdutórias, começando com saudar o espírito dos tambores nomeado Hounto, as cantigas para todos os espíritos individuais são entoadas, começando com a família de Legba com todos os espíritos de Rada, a seguir há uma ruptura e a parte Petro do ritual começa, terminando com as cantigas para a família de Ghede. Ao serem entoadas as cantigas os espíritos virão visitar os presentes através da possessão dos indivíduos, falando e agindo com eles. Cada espírito é saudado e cumprimentado pelos noviços presentes e dará consultas, conselhos e curas àqueles que solicitarem por sua ajuda. Muitas horas mais tarde nas primeiras horas da manhã, a última canção é entoada, despede-se os convidados, e todos os hounsis, houngans e manbos esgotados podem ir dormir.

Individualmente, um voduista ou um "sevité"/"serviteur" pode ter um ou mais altares preparados para seus antepassados e o espírito, ou os espíritos, a que serve com retratos ou estátuas dos espíritos, de perfumes, de alimentos, e de outras coisas preferidas por seus espíritos. O altar mais básico é apenas uma vela branca e um copo de água e talvez flor. No dia de um espírito particular, acende-se uma vela e reza-se o Pai Nosso e Ave Maria, sauda Papa Legba e pede-lhe para abrir a porta, e então sauda-se e fala ao espírito particular como um membro mais velho da família. Os antepassados são chamados diretamente, sem mediação de Papa Legba, já que são "do sangue".

[editar] Valores e ética

Os valores culturais que Vodou engloba centram em torno das idéias da honra e do respeito - ao deus, aos espíritos, à família e à sociedade, e a si mesmo. Há uma idéia plural de apropriado e de impróprio, no sentido que o o que é apropriado a alguém com Danbala Wedo como sua cabeça pode ser diferente de alguém com Ogou Feray como sua cabeça, porque, por exemplo, um espírito está muito frio e outro está muito quente. A frieza geral é avaliada, assim como a habilidade e inclinação de proteger-se aos seus se necessário. O amor e a sustentação dentro da família da sociedade de Vodu parecem ser a consideração mais importante. A generosidade em dar à comunidade e aos pobres é também um valor importante. As dádivas vêm através da comunidade e há a idéia que deve-se ser disposto a retribuir por sua vez. Desde que Vodu tem tal orientação da comunidade, não há "solitários" em Vodou, somente as pessoas separadas geograficamente de seus antepassados e casa. Uma pessoa sem um relacionamento de algum tipo com pessoas idosas não estará praticando Vodu como se compreende em Haiti e entre Haitianos.

A religião de Vodu Haitiano é antes uma tradição extática do que baseada na fertilidade e não discrimina homens gays e mulheres lésbicas, ou outras pessoas de maneira alguma. De fato, há hounfos,ou templos no Haiti cujo o clero é inteiramente de gays e lésbicas, etc. No Vodu Haitiano a orientação sexual ou identidade de gênero e da expressão de um praticantes são de nenhum interesse em um ambiente ritual. Vê-se apenas como uma maneira em que o deus fez uma pessoa. Os espíritos ajudam a cada pessoa simplesmente ser a pessoa que são.

[editar] Ortodoxia e diversidade

Existe uma diversidade da prática em Vodu através do Haiti e da diáspora Haitiana. Por exemplo, no norte de Haiti o sèvis tèt ("lavagem de cabeça") ou o kanzwe pode ser a única iniciação, como na República Dominicana e em Cuba, enquanto que em Porto Príncipe e no sul praticam os ritos kanzo com três classes da iniciação – kanzo senltimo é a modalidade mais familiar da prática fora de Haiti. Algumas linhagens combinam ambos, como relata a Manbo Katherine Dunham de sua experiência pessoal em seu livro Island Possessed.

Ainda que a tendência geral de Vodu seja muito com suas raizes africanas, não há nenhuma forma definitiva, só o que é certo em uma casa ou em uma linhagem particular. Os pequenos detalhes do serviço e dos espíritos servidos variarão da casa a casa, e a informação nos livros ou na Internet pode conseqüentemente parecer contraditória.

Não há nenhuma autoridade central ou "papa" no Vodu Haitiano já que "cada manbo e houngan são a cabeça de sua própria casa", como diz um provérbio popular em Haiti. Uma outra consideração nos termos da diversidade de Haiti é muitos seitas além do Sevi Gine em Haiti tal como o Makaya, Rara, e outras sociedades secretas, cada uma com seu próprio panteão distinto de espíritos.

[editar] Sobrevivências no sul dos E. U. A.

Um provérbio comum é que o Haiti é 80% católico romano e cfaff No sul dos Estados Unidos influenciou também o sistema de mágica popular e religião popular conhecido como hoodoo, que deriva primeiramente de práticascuHongo]] e de Angola da África central. As melhores sobrevivências da religião possivelmente influenciada pelo Haiti no sul dos E. U., entretanto, sdas dentro das igrejas espirituais Africano-Americanas de Nova Orleans, uma seita cristã fundada por Mãe Leafy Anderson em meados do século XX que incorpora a iconografica católica, adoração extática derivada de formas pentecostais e espiritualismo. Uma característica das igrejas espirituais de Nova Orleans é honrar o espírito americano nativo chamado falcão preto.

[editar] Mitos e Falsas concepções

O Vodu veio ser associado na mente popular com os fenômenos como "zombies" e "bonecas do vodu". Enquanto há uma evidência etnobotânica que se relaciona à criação do "zombi", é um fenômeno menor dentro da cultura rural do Haiti e não uma parte da religião de Vodu em si. Tais coisas caem sob os auspícios do "bokor" ou do feiticeiro antes que do sacerdote do Lwa Gine. A prática de furar com agulhas "em bonecas vodu" foi usada como um método de amaldiçoar um indivíduo por alguns seguidores do que veio a ser chamado "Nova Orleans Voodoo", que é um variante local do voodoo.

Esta prática não é original ao "vodu" de Nova Orleans entretanto e tem tanta base em dispositivos mágicos Europeu-baseados tais como a "poppet" quanto o nkisi ou o bocio de África ocidental e central.

As bonecas de "vodu" não são uma característica da religião haitiana, embora as bonecas feitas para turistas possam ser encontradas no Iron Market em Port-au-Prince, capital do Haiti. A prática tornou-se associada ao Vodu na mente popular através dos [filmes de horror].

História

A maioria dos africanos que foram trazidos como escravos para o Haiti eram da costa da Guiné da África ocidental, e seus descendentes são os primeiros praticantes de Vodu (aqueles africanos trazidos ao sul dos E. U. eram primeiramente do reino de Congo). A sobrevivência do sistema da crenças no novo mundo é notável, embora as tradições mudem com o tempo. Uma das maiores diferenças, entretanto, entre o Vodu africano e o Haitiano é que os africanos transplantados do Haiti foram obrigados a disfarçar o seu lwa, ou espíritos, como santos católicos romanos, um processo chamado sincretismo.

A maioria dos peritos especula que isto foi feito em uma tentativa de esconder a sua "religião pagã" de seus senhores, que os tinham proibido de praticar. Dizer que o Vodu haitiano é simplesmente uma mistura das religiões africanas ocidentais com um verniz de Catolicismo romano não estaria inteiramente correto.

Isto estaria ignorando numerosas influências indígenas Taíno, assim como o processo evolutivo a que Vodu se submeteu ao longo da história do Haiti. Também estaria ignorando a grande influência do paganismo europeu no Catolicismo romano e o panteão dos seu próprios santos. Vodu, como conhecemos no Haiti e na diáspora Haitiana hoje, é o resultado das pressões de muitas culturas e etnicidades diferentes dos povos que foram desarraigados da África e importados a Hispanola durante o comércio africano de escravos. Sob a escravidão, a cultura e a religião africanas foram suprimidas, as linhagens foram fragmentadas, e as pessoas tiveram que ocultar seu conhecimento religioso e a partir desta fragmentação tornou-se unificada culturalmente.

Além do mais, para combinar os espíritos de muitas e diferentes nações africanas e indígenas, as partes da liturgia católica romana foram incorporadas para substituir rezas ou elementos perdidos; além disso, as imagens de santos católicos são usadas para representar os vários espíritos ou "misteh" ("mistérios ", o termo preferido em Haiti), e muitos santos mesmos são honrados no Vodu em seu próprio direito. Este sincretismo permite que o Vodu abranja o africano, Indígena, e os antepassados europeus em uma maneira inteira e completa. É verdadeiramente "Religião de Kreyòl".

A cerimônia mais importante historicamente do Vodu na história do Haiti era a cerimônia Bwa Kayiman ou Bois Caïman de agosto 1791, que começou a Revolução Haitiana, em que o espírito de Ezili Dantor possuía um clérigo e recebia um porco preto como oferenda, e todos as pessoas presentes comprometeram-se com a luta pela liberdade. Esta cerimônia resultou finalmente na libertação dos povos do Haiti da dominação colonial francesa em 1804, e o estabelecimento da primeira república de povos negros na história do mundo.

Este Vodu Haitiano cresceu nos Estados Unidos de forma significativa a partir do final dos anos 1960 e começo dos anos 1970 com as levas de imigrantes haitianos fugindo do regime opressivo de Duvalier, estabelecendo-se em Miami, Nova Iorque, Chicago, e outras cidades.

[editar] Crenças

No vodu haitiano acredita-se, de acordo com tradição africana difundida, que há um Deus que é o criador de tudo, chamado de "Bondje" (do francês "bon Dieu" ou "bom deus", distinguido do deus dos brancos em um discurso dramático pelo houngan Boukman em Bwa Kayiman, mas é considerado frequentemente o mesmo Deus da Igreja Católica de maneira informal. Bondje é distante de sua criação, e assim é que são os espíritos ou os "mistérios", "santos", ou "anjos" que o voduísta invoca para a ajudá-lo, assim como os antepassados. O voduísta adora o deus, e serve aos espíritos, que são tratados com honra e respeito como se fossem membros mais velhos de uma casa. Diz-se que são vinte e uma nações ou "nanchons" dos espíritos, também chamadas às vezes "lwa-yo". Algumas das nações mais importantes do lwa são o Rada, o Nago, e o Kongo. Os espíritos vêm também nas "famílias" que compartilham de um sobrenome, como Ogou, ou Ezili, ou Azaka ou Ghede. Por exemplo, "Ezili" é uma família, Ezili Dantor e Ezili Freda são dois espíritos individuais nessa família. A família de Ogou é de soldados, o Ezili governa as esferas femininas da vida, o Azaka governa a agricultura, o Ghede governa a esfera da morte e da fertilidade. No Vodu dominicano, há também uma família de Água Doce ou "das águas doces", que abrange todos os espíritos dos índios. Há literalmente centenas de lwas. Os lwas mais conhecidos são Danbala Wedo, Papa Legba Atibon, e Agwe Tawoyo. No Vodu haitiano os espíritos são divididos de acordo com sua natureza em basicamente duas categorias, se são quentes ou frios. Os espíritos frios entram sob a categoria Rada, e os espíritos quentes entram sob a categoria Petro. Os espíritos de Rada são familiares e vêm na maior parte da África, e os espíritos de Petro são na maior parte nativos do Haiti e requerem mais atenção ao detalhe do que o Rada, mas ambos podem ser perigosos se irritados ou contrariados. Nenhum é "bom" ou "mau" com relação ao outro. Diz-se que todos possuem espíritos, e cada pessoa é considerada como tendo um relacionamento especial com um espírito particular, que é dito "possuir sua cabeça", porém uma pessoa pode ter um lwa, que possui sua cabeça, ou "met tet", que pode ou não ser o espírito mais ativo na vida de alguém de acordo com os haitianos. Ao servir os espíritos, o voduísta busca conseguir a harmonia com sua própria natureza individual e o mundo em torno dele, manifestado como fonte de poder pessoal relacionado à vida. Parte desta harmonia é preservar o relacionamento social dentro do contexto da família e da comunidade. Uma casa ou uma sociedade de Vodu é organizada pela metáfora de uma família extensa, e os noviços são os "filhos" de seus iniciadores, com o sentido da hierarquia e da obrigação mútua que implica.

A maioria de voduístas não-iniciada, é vista como "bosal"; não é uma exigência ser um iniciado a fim de servir aos espíritos. Há um clero no Vodu haitiano, cuja responsabilidade é preservar os rituais e as canções e manter o relacionamento entre os espíritos e a comunidade como um todo (embora isto seja responsabilidade de toda a comunidade também). Encarregados de conduzir o culto a todos os espíritos de sua linhagem, os sacerdotes são conhecidos como "Houngans" e sacerdotisas como "Manbos". Abaixo dos houngans e das manbos estão os hounsis, que são os noviços que atuam como assistentes durante cerimônias e que são dedicados a seus próprios mistérios pessoais. Ninguém serve a qualquer lwa somente ao que se "têm" de acordo com o próprio destino ou natureza. Os espíritos que uma pessoa "tem" pode ser revelado em uma cerimônia, em uma leitura, ou nos sonhos. Entretanto, todo voduista serve também aos espíritos de seus próprios antepassados de sangue, e este aspecto importante da prática do Vodu é frequentemente subestimado pelos comentadores que não compreendem seu significado. O culto do antepassado é de fato a base da religião Vodu, e muitos lwas como Agassou (um antigo rei do Daomé) por exemplo, são de facto, ancestrais que foram elevados à divindade.

[editar] Liturgia e prática

Após um dia ou dois de preparação de altares, preparando ritualmente e cozinhando galinha e os outros alimentos, etc., um ritual de Vodu haitiano começa com uma série de preces e de cantigas católicas em francês, e então uma litania em Kreyol e no "langaj africano" que abrange todos os santos e lwas europeus e africanos honrados pela casa, e depois em uma série dos invocações para todos os espíritos principais da casa. Isto é chamado o "Priyè Gine" ou o prece africana. Após mais canções introdutórias, começando com saudar o espírito dos tambores nomeado Hounto, as cantigas para todos os espíritos individuais são entoadas, começando com a família de Legba com todos os espíritos de Rada, a seguir há uma ruptura e a parte Petro do ritual começa, terminando com as cantigas para a família de Ghede. Ao serem entoadas as cantigas os espíritos virão visitar os presentes através da possessão dos indivíduos, falando e agindo com eles. Cada espírito é saudado e cumprimentado pelos noviços presentes e dará consultas, conselhos e curas àqueles que solicitarem por sua ajuda. Muitas horas mais tarde nas primeiras horas da manhã, a última canção é entoada, despede-se os convidados, e todos os hounsis, houngans e manbos esgotados podem ir dormir.

Individualmente, um voduista ou um "sevité"/"serviteur" pode ter um ou mais altares preparados para seus antepassados e o espírito, ou os espíritos, a que serve com retratos ou estátuas dos espíritos, de perfumes, de alimentos, e de outras coisas preferidas por seus espíritos. O altar mais básico é apenas uma vela branca e um copo de água e talvez flor. No dia de um espírito particular, acende-se uma vela e reza-se o Pai Nosso e Ave Maria, sauda Papa Legba e pede-lhe para abrir a porta, e então sauda-se e fala ao espírito particular como um membro mais velho da família. Os antepassados são chamados diretamente, sem mediação de Papa Legba, já que são "do sangue".

[editar] Valores e ética

Os valores culturais que Vodou engloba centram em torno das idéias da honra e do respeito - ao deus, aos espíritos, à família e à sociedade, e a si mesmo. Há uma idéia plural de apropriado e de impróprio, no sentido que o o que é apropriado a alguém com Danbala Wedo como sua cabeça pode ser diferente de alguém com Ogou Feray como sua cabeça, porque, por exemplo, um espírito está muito frio e outro está muito quente. A frieza geral é avaliada, assim como a habilidade e inclinação de proteger-se aos seus se necessário. O amor e a sustentação dentro da família da sociedade de Vodu parecem ser a consideração mais importante. A generosidade em dar à comunidade e aos pobres é também um valor importante. As dádivas vêm através da comunidade e há a idéia que deve-se ser disposto a retribuir por sua vez. Desde que Vodu tem tal orientação da comunidade, não há "solitários" em Vodou, somente as pessoas separadas geograficamente de seus antepassados e casa. Uma pessoa sem um relacionamento de algum tipo com pessoas idosas não estará praticando Vodu como se compreende em Haiti e entre Haitianos.

A religião de Vodu Haitiano é antes uma tradição extática do que baseada na fertilidade e não discrimina homens gays e mulheres lésbicas, ou outras pessoas de maneira alguma. De fato, há hounfos,ou templos no Haiti cujo o clero é inteiramente de gays e lésbicas, etc. No Vodu Haitiano a orientação sexual ou identidade de gênero e da expressão de um praticantes são de nenhum interesse em um ambiente ritual. Vê-se apenas como uma maneira em que o deus fez uma pessoa. Os espíritos ajudam a cada pessoa simplesmente ser a pessoa que são.

[editar] Ortodoxia e diversidade

Existe uma diversidade da prática em Vodu através do Haiti e da diáspora Haitiana. Por exemplo, no norte de Haiti o sèvis tèt ("lavagem de cabeça") ou o kanzwe pode ser a única iniciação, como na República Dominicana e em Cuba, enquanto que em Porto Príncipe e no sul praticam os ritos kanzo com três classes da iniciação – kanzo senltimo é a modalidade mais familiar da prática fora de Haiti. Algumas linhagens combinam ambos, como relata a Manbo Katherine Dunham de sua experiência pessoal em seu livro Island Possessed.

Ainda que a tendência geral de Vodu seja muito com suas raizes africanas, não há nenhuma forma definitiva, só o que é certo em uma casa ou em uma linhagem particular. Os pequenos detalhes do serviço e dos espíritos servidos variarão da casa a casa, e a informação nos livros ou na Internet pode conseqüentemente parecer contraditória.

Não há nenhuma autoridade central ou "papa" no Vodu Haitiano já que "cada manbo e houngan são a cabeça de sua própria casa", como diz um provérbio popular em Haiti. Uma outra consideração nos termos da diversidade de Haiti é muitos seitas além do Sevi Gine em Haiti tal como o Makaya, Rara, e outras sociedades secretas, cada uma com seu próprio panteão distinto de espíritos.

[editar] Sobrevivências no sul dos E. U. A.

Um provérbio comum é que o Haiti é 80% católico romano e cfaff No sul dos Estados Unidos influenciou também o sistema de mágica popular e religião popular conhecido como hoodoo, que deriva primeiramente de práticascuHongo]] e de Angola da África central. As melhores sobrevivências da religião possivelmente influenciada pelo Haiti no sul dos E. U., entretanto, sdas dentro das igrejas espirituais Africano-Americanas de Nova Orleans, uma seita cristã fundada por Mãe Leafy Anderson em meados do século XX que incorpora a iconografica católica, adoração extática derivada de formas pentecostais e espiritualismo. Uma característica das igrejas espirituais de Nova Orleans é honrar o espírito americano nativo chamado falcão preto.

[editar] Mitos e Falsas concepções

O Vodu veio ser associado na mente popular com os fenômenos como "zombies" e "bonecas do vodu". Enquanto há uma evidência etnobotânica que se relaciona à criação do "zombi", é um fenômeno menor dentro da cultura rural do Haiti e não uma parte da religião de Vodu em si. Tais coisas caem sob os auspícios do "bokor" ou do feiticeiro antes que do sacerdote do Lwa Gine. A prática de furar com agulhas "em bonecas vodu" foi usada como um método de amaldiçoar um indivíduo por alguns seguidores do que veio a ser chamado "Nova Orleans Voodoo", que é um variante local do voodoo.

Esta prática não é original ao "vodu" de Nova Orleans entretanto e tem tanta base em dispositivos mágicos Europeu-baseados tais como a "poppet" quanto o nkisi ou o bocio de África ocidental e central.

As bonecas de "vodu" não são uma característica da religião haitiana, embora as bonecas feitas para turistas possam ser encontradas no Iron Market em Port-au-Prince, capital do Haiti. A prática tornou-se associada ao Vodu na mente popular através dos [filmes de horror].

Friday, June 29, 2007

Corvo Rick Wakeman




Eu me lembro bem quando eu ainda estudava violão e conheci o yes, fiquei impressionado com os teclados do tio rick, era a coisa que mais me chamava a atenção, tanto rick quanto o howe, cheguei a tirar uma musica no violão, close to the edge, com seus harmonicos e tudo

uma vez peguei um teclado quebrado , esse nao emitia som, mas não interessava, ficava dedilhando nele praticando velocidade nos dedos para um dia ser como o tio rick

passou o tempo e descobri que meu lance era corda, teclas bemm.....
mas descobri uma forma mais facil de ficar como o tio rick

eis a foto que todos podem ver

Rick Wakeman

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rick Wakeman em 2003
Rick Wakeman em 2003

Richard "Rick" Christopher Wakeman (Londres, 18 de maio de 1949) é um tecladista de rock progressivo inglês. Ele é um pianista clássico treinado, e tornou-se bastante famoso por sua virtuosidade. Nos primeiros anos de sua carreira ele foi um pioneiro no uso de teclados eletrônicos e seu nome tornou-se sinônimo de tecladista cercado por uma vasta gama de equipamentos.

Wakeman alcançou a fama em 1970 tocando com a banda The Strawbs, juntando-se ao Yes em 1971. Ele entrou e saiu da banda pelo menos quatro vezes, reflexo de um relacionamento turbulento com o grupo. Em 2002 ele voltou ao Yes pela quinta vez.

Wakeman tem uma carreira solo extremamente longa e prolífica, mas raramente bem-sucedida. Ele também tocou como músico convidado para artistas como Elton John, Lou Reed, David Bowie e Black Sabbath.

Date ALBUMS / Singles
1973 February THE SIX WIVES OF HENRY VIII
1973 March Catherine
1974 May JOURNEY TO THE CENTRE OF THE EARTH
1974 October The Journey
1974 December The Battle
1975 April THE MYTHS AND LEGENDS OF KING ARTHUR AND THE KNIGHTS OF THE ROUND TABLE
1975 June Merlin the Magician
1975 November LISZTOMANIA
1975 November Love's Dream
1976 January Orpheus Song
1976 April NO EARTHLY CONNECTION
1977 January WHITE ROCK
1977 After The Ball
1977 November RICK WAKEMAN'S CRIMINAL RECORD
1977 Birdman of Alcatraz (edit)
1979 May RHAPSODIES
1979 May Animal Showdown
1979 November Swan Lager
1980 February I'm So Straight I'm A Weirdo
1980 October The Spider
1980 June 1984
1981 Julia
1981 November Robot Man
1981 Theme From The Burning
1982 January THE BURNING
1982 December ROCK AND ROLL PROPHET
1983 April Latin Reel (Theme From G'Ole!)
1983 April G'OLE!
1983 COST OF LIVING
1984 December Glory Boys
1985 March SILENT NIGHTS
1985 June The Theme From "Lytton's Diary"
1985 December LIVE AT HAMMERSMITH
1986 April COUNTRY AIRS
1986 Waterfalls
1986 November THE GOSPELS
1987 The Gospels
1987 March CRIMES OF PASSION
1987 August THE FAMILY ALBUM
1988 February A SUITE OF GODS
1988 March ZODIAQUE
1988 July THE TIME MACHINE
1988 December Custer's Last Stand
1989 February 20th ANNIVERSARY BOX SET
1989 November SEA AIRS
1989 BLACK KNIGHTS AT THE COURT OF FERDINAND IV
1990 IN THE BEGINNING
1990 November NIGHT AIRS
1991 February PHANTOM POWER
1991 October Don't Fly Away
1991 THE CLASSICAL CONNECTION
1991 ASPIRANT SUNRISE
1991 ASPIRANT SUNSET
1991 ASPIRANT SUNSHADOWS
1991 2000 A.D. INTO THE FUTURE
1991 SOFTSWORD (KING JOHN AND THE MAGNA CARTA)
1991 AFRICAN BACH
1991 THE PRIVATE COLLECTION
1992 October COUNTRY AIRS
1992 December BEST WORKS COLLECTION
1992 CLASSIC TRACKS
1992 THE VERY BEST OF RW - CHRONICLES
1992 LURE OF THE WILD
1993 February MUSIC FROM CRIMES OF PASSION
1993 February WAKEMAN WITH WAKEMAN
1993 June THE CLASSICAL CONNECTION 2
1993 October HERITAGE SUITE
1993 November NO EXPENSE SPARED
1993 December RICK WAKEMAN'S GREATEST HITS
1994 THE WORD & THE GOSPELS
1994 April THE CLASSIC
1994 April 27 WAKEMAN WITH WAKEMAN: THE OFFICIAL BOOTLEG
1994 April Light Up The Sky
1994 November ROMANCE OF THE VICTORIAN AGE
1994 December LIVE ON THE TEST
1995 February ALMOST LIVE IN EUROPE (a/k/a THE BEST OF RICK WAKEMAN)
1995 THE PIANO ALBUM
1995 June THE SEVEN WONDERS OF THE WORLD
1995 July CIRQUE SURREAL
1995 THE NEW GOSPELS
1995 Welcome A Star
1995 October VISIONS
1996 February 27 KING BISCUIT FLOWER HOUR PRESENTS RICK WAKEMAN IN CONCERT
1996 November VOYAGE: THE VERY BEST OF RICK WAKEMAN
1996 PRAYERS
1996 HORIZONS
1996 VIGNETTES
1997 February 27 FIELDS OF GREEN
1997 March 17 CAN YOU HEAR ME?
1997 SIMPLY ACOUSTIC
1997 FIELDS OF GREEN '97
1998 TRIBUTE (TO THE BEATLES)
1998 THEMES
1998 A WORLD OF WISDOM
1999 March 23 RETURN TO THE CENTRE OF THE EARTH
1999 May THE NATURAL WORLD TRILOGY
1999 November 16 SELECTIONS FROM JOURNEY TO THE CENTRE OF THE EARTH
1999 July 6 THE MASTERS
1999 WHITE ROCK II
2000 March 14 PRELUDES TO A CENTURY
2000 July 11 STELLA BIANCA
2000 August 2 73 AMERICAN TOUR
2000 October 16 CHRONICLES OF MAN
2000 October 17 RECOLLECTIONS: THE VERY BEST OF RICK WAKEMAN
2000 November 28 CAPED COLLECTION
2000 December 1 CHRISTMAS VARIATIONS
2000 ART IN MUSIC TRILOGY
2001 May 8 PIANO TOUR - LIVE
2001 July 10 WORD & HIS MUSIC
2002 April 30 CLASSICAL VARIATIONS
2002 July 23 TRIBUE TO THE LORD OF THE RINGS
2002 November 25 LIVE IN NOTTINGHAM
2003 June 2 THE MISSING HALF
2003 July 29 FROM THE FRONT ROW... LIVE
2003 September 8 THE OSCAR CONCERT
2003 September 22 RICK WAKEMAN WITH BANDA SINFONICA
2003 October 27 MEDIUM RARE
2003 November 3 JOURNEY TO THE CENTRE OF THE EARTH PLUS
2003 OUT THERE
2003 Out There
2004 January 25 ALMOST CLASSICAL
2004 February 17 THE MIXTURE
2005 RICK WAKEMAN AT LINCOLN CATHEDRAL

Thursday, June 28, 2007

Corvo With laser



Sim essa moda tosca surgiu a um tempo atrás, claro nunca entendi da onde surgiu, qual a graça e o proposito, parece quando eu era crianca e gostava de desenhar raios saindo dos olhos das pessoas

=P
totalmente mongoloide na minha opinião,
mas claro nem o corvo podia ficar fora dessa

A História do Laser

Em 1916, através dos trabalhos de Albert Einstein na área de física quântica, foram delineados os princípios que tornariam possível o desenvolvimento da tecnologia dos LASERs e sua aplicação prática.

Em 1916, através dos trabalhos de Albert Einstein na área de física quântica, foram delineados os princípios que tornariam possível o desenvolvimento da tecnologia dos LASERs e sua aplicação prática.
A palavra LASER é um acrônimo do inglês "Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation", o que significa "amplificação da luz pelo efeito da emissão estimulada da radiação". A luz ou radiação eletromagnética de um LASER representa um fluxo luminoso de alta intensidade de energia. A energia a LASER não existe na natureza e é produzida a partir de algum tipo de fonte de energia, como uma lâmpada, que estimula um grande número de elétrons em repouso, os quais são capazes de produzir fótons de luz e este processo desencadeia uma ação repetida de emissão de energia gerando uma luz intensa. Quase meio século após a descrição da Teoria Quântica, Maiman (1960), utilizando um cristal de rubi, desenvolveu a primeira fonte de laser.



Esta luz gerada deverá passar por um meio sólido (p. ex: rubi e alexandrita) ou gasoso (p. ex: CO2) para que possa adquirir as três principais características dos LASERS, que são:

- raios colimados: todos os raios de luz caminham na mesma direção, permitindo que uma grande quantidade de energia seja transmitida a um alvo preciso.

- luz monocromática: a luz do LASER, ao contrário das luzes naturais, tem uma única cor, que corresponde a um comprimento de onda do espectro eletromagnético. Dessa forma, tem-se diferentes tipos de aparelho de LASER, dependendo do comprimento de onda emitido.

- raios coerentes: todos os raios da luz do LASER caminham paralelos no tempo e no espaço.

Friday, June 22, 2007

Corvo zangão



Esse foi em homenagem a uma amiga da net, chamada Zana, o apelido dela era zana zangão
então fiz o corvo zangão

nada demais...






direto do wikipedia:

Zangão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O zangão é o macho das diversas espécies de abelhas sociais, especialmente da abelha-européia. Caracteriza-se pelo porte superior às operárias e pela ausência de ferrão. Alheio às atividades de manutenção da colmeia, não produz mel e possui apenas papel reprodutor. Também conhecido pelo nomes de abelha-macha.

Zangão
Zangão
Zangão

Thursday, June 07, 2007

Corvo Mito da caverna


Novamente estava eu sem idéias, foi quando surgiu o pensamento da caverna, e tal, logo pensei, serei eu o mito da caverna,
esse mesmo avatar me fez conhecer uma boa pessoa a qual amei, e na qual terminou de forma triste e chata nosso relacionemento, parte de minha tristeza e decpção hoje e por conta disso, devo atribuir também a esse avatar, que ao mesmo tempo que trouxe felicidade, me trouxe tristeza.
espero que todos sejam felizes.




O Mito da Caverna

reprodução

Platão (428-347)
O Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII do Republica é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à condição dos homens, escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões pelos tempos a fora. A mais recente delas é o livro de José Saramago A Caverna.

A Condição Humana

Platão viu a maioria da humanidade condenada a uma infeliz condição. Imaginou (no Livro VII de A República, um diálogo escrito entre 380-370 a.C.) todos presos desde a infância no fundo de uma caverna, imobilizados, obrigados pelas correntes que os atavam a olharem sempre a parede em frente. O que veriam então? Supondo a seguir que existissem algumas pessoas, uns prisioneiros, carregando para lá para cá, sobre suas cabeças, estatuetas de homens, de animais, vasos, bacias e outros vasilhames, por detrás do muro onde os demais estavam encadeados, havendo ainda uma escassa iluminação vindo do fundo do subterrâneo, disse que os habitantes daquele triste lugar só poderiam enxergar o bruxuleio das sombras daqueles objetos, surgindo e se desafazendo diante deles. Era assim que viviam os homens, concluiu ele. Acreditavam que as imagens fantasmagóricas que apareciam aos seus olhos (que Platão chama de ídolos) eram verdadeiras, tomando o espectro pela realidade. A sua existência era pois inteiramente dominada pela ignorância (agnóia).

Libertando-se dos grilhões

Se por um acaso, segue Platão na sua narrativa, alguém resolvesse libertar um daqueles pobres diabos da sua pesarosa ignorância e o levasse ainda que arrastado para longe daquela caverna, o que poderia então suceder-lhe? Num primeiro momento, chegando do lado de fora, ele nada enxergaria, ofuscado pela extrema luminosidade do exuberante Hélio, o Sol, que tudo pode, que tudo provê e vê. Mas, depois,

reprodução (estátua de Rodin)

Livre é quem pensa
aclimatado, ele iria desvendando aos poucos, como se fosse alguém que lentamente recuperasse a visão, as manchas, as imagens, e, finalmente, uma infinidade outra de objetos maravilhosos que o cercavam. Assim, ainda estupefato, ele se depararia com a existência de um outro mundo, totalmente oposto ao do subterrâneo em que fora criado. O universo da ciência (gnose) e o do conhecimento (espiteme), por inteiro, se escancarava perante ele, podendo então vislumbrar e embevecer-se com o mundo das formas perfeitas.

Wednesday, May 09, 2007

Boné rosa






O bone, e uma vstimenta opcional, muitas vezes e feito vista grossa, para quem o usa em determinadas ocasiões, eu mesmo usava a muito tempo atras, mas dizem q aumenta caspa em quem tem, porque abafa o couro cabeludo, me lembro q molhava o cabelo e ainda tacava um bone pra segurar, era a coisa mais tosca q fiz na vida ¬¬

O bone rosa surgiu por causa do meu amigo Felipe, conhecido como Kalyma, ele me apareceu com um bone rosa em seu orkut, tive q zuar :D

eis a safada, digo o cara:


Apresentação
O boné é uma peça de amplo uso por pessoas de todas as idades. Mas tem muita aceitação entre o público infanto-juvenil, principalmente adolescentesque praticam esportes. Também é utilizado como hábito puro e simples da população preponderantemente masculina ou ainda como protetor contra a incidência direta dos raios solares sobre a cabeça.

Mercado
A pequena peça tem mercado promissor, principalmente quando a venda estiver associada a de um souvenir de caráter turístico.
Outra área onde a confecção de bonés tornou-se promissora foi a de brindes promocionais, devido ao preço acessível e por ser uma mídia extremamente eficaz na divulgação de logomarcas.
No entanto, é mais difícil entrar no segmento promocional, pois exige investimentos em publicidade, marketing e promoção. Em contrapartida, é o que apresenta maior liquidez, já que são grandes as quantidades e curtos os prazos de pagamento, ao contrário do lojista que tem pouco capital de giro.

Monday, April 30, 2007

Luto Amanda





























AManda
esse foi um dia triste, amiga, conhecida pessoal, nao a conhecia a fundo, mas o pouco q vi era uma pessoa feliz, gostava da natureza, sempre viajante, sempre aventureira, flautista, cantora, foi um choque ao receber a noticia
vitima de erro medico
dizia um amigo: "quando um musico morre, o mundo fica mais triste"

"Plaudite, amici, comoedia fitina est" (aplaudi, amigos, terminou a comédia)
Beethoven no dia de sua morte em 1827

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo

Saturday, April 07, 2007

Corvo firefox

A raposa de fogo, sim ela mesmo, devido ao uso do navegador firefox que adoro, resolvi fazer o corvo firefox, em homenagem ao mesmo
=P
ate q ficou legal
me disseram que a cauda estava danada, eu disse q era para seduzir usuarios a utilizarem o firefox =)

Ele apareceu tímido, quase na surdida, como uma alternativa mais leve e compacta ao Mozilla, sob a designação Phoenix… De lá pra cá, muita evolução, mudanças de nome, prêmios, elogios, destaque na mídia, e muitos outros fatos marcaram a curta, porém já digna de respeito, história do Firefox.

Como já citado acima, o Firefox veio ao mundo como uma alternativa ao Mozilla, suíte para Internet da Fundação Mozilla. Ao contrário do seu irmão mais velho, o Firefox (conhecido como Phoenix nessa época) era apenas navegador: nada de clientes de e-mail, IRC, e outras quinquilharias embutidas. Outro ponto curioso é que, até a versão 0.8, o Firefox não tinha instalador. Os arquivos que compunham o programa vinham compactados. E ainda mostravam esse detalhe como vantagem, hehe.



para os nerds q querem ler mais sobre:



http://www.winajuda.com/2004/04/17/artigos/historia-do-firefox/

Corvo Fenix


Nessa epoca nao andava muito bem, algumas desilusoes, entao pensei, nao posso colocar avatares tristes, vou utilizar a simbologia para me por pra cima
foi entao q criei o corvo fenix

direto do wikipedia:

Lenda

A fénix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causava em outros animais, chegava a provocar a morte deles. Segundo a lenda, apenas uma fénix podia viver de cada vez. Hesíodo, poeta grego do século VIII a. C., afirmou que esta ave vivia 9 vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97 200 anos. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípAcia de Heliópolis , onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O devasso imperador romano Heliogábalo (204--222 d. C.) decidiu comer carne de fénix, a fim de conseguir a imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois. Actualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo. Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a. C. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erradamente designado por fénix(phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.

[editar] Simbologia

A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.

Para os gregos, a fénix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.

Os egípcios a tinham por Benu e estava sempre relacionada a estrela Sótis, ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.

Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência. Na sua plumagem, brilham cinco cores sagradas.

No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.

[editar] Registros históricos

"Existe outro pássaro sagrado, também, cujo nome é fénix. Eu mesmo nunca o vi, apenas figuras dele. O pássaro raramente vem ao Egito, uma vez a cada cinco séculos, como diz o povo de Heliópolis. É dito que a fénix vem quando seu pai morre. Se o retrato mostra verdadeiramente seu tamanho e aparência, sua plumagem é em parte dourado e em parte vermelho. É parecido com uma águia em sua forma e tamanho. O que dizem que este pássaro é capaz de fazer é incrível para mim. Voa da Árabia para o templo de Hélio (o Sol), dizem, ele encerra seu pai em um ovo de mirra e enterra-o no templo de Hélio. Isto é como dizem: primeiramente molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele, selando o ovo. E dizem, ele encerra o ovo no templo do Sol no Egito. Isto é o que se diz que este pássaro faz."
- Heródoto, Heródoto. Histories, 2.73

"E a fénix, ele disse, é o pássaro que visita o Egito a cada cinco séculos, mas no resto do tempo ela voa até a Índia; e lá podem ser visto os raios de luz solar que brilham como ouro, em tamanho e aparência assemelha-se a uma águia; e senta-se em um ninho; que é feito por ele nas primaveras do Nilo. A história do Aigyptos sobre ele é testificada pelos indianos também, mas os últimos adicionam um toque a história, que a fénix enquanto é consumida pelo fogo em seu ninho canta canções de funeral para si" - Apolônio de Tiana, Life of Apollonius of Tyana 3.49

"Estas criaturas (outras raças de pássaros) todas descendem de seus primeiros, de outros de seu tipo. Mas um sozinho, um pássaro, renova e renasce dele mesmo - a Fénix da Assíria, que se alimenta não de sementes ou folhas verdes mas de óleos de balsamo e gotas de olíbano. Este pássaro, quando os cinco longos séculos de vida já se passaram, cria um ninho em uma palmeira elevada; e as linhas do ninho com cássia, mirra dourados e pedaços de canela, estabelecida lá, inflama-se, rodeada de perfumes, termina a extensão de sua vida. Então do corpo de seu pai renasce uma pequena Fénix, como se diz, para viver os mesmos longos anos. Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso, levanta o ninho - o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai - como imposição do amor e do dever, dessa palma alta e carrega-o através dos céus até alcançar a grande cidade do Sol ([Heliópolis no Egito), e perante as portas do sagrado templo do Sol, sepulta-o" - Ovidio, Metamorfoses 15.385

A Fénix representa a ave legendaria que vivia na Arábia. Segundo a tradição, era consumida por acção do fogo a cada 500 anos, e uma nova e joven fénix surgia das suas cinzas. Na mitologia egípcia, a ave fénix representava o Sol, que morria à noite e renascia pela manhã. A tradição cristiana primitiva adoptava a ave fénix como símbolo da imortalidade e da ressureição.

Uma fênix é protagonista da novela A Princesa da Babilónia de Voltaire. Voltaire faz a seguinte descrição desta ave fabulosa:

Era do talhe de uma águia, mas os seus olhos eram tão suaves e ternos quanto os da águia são altivos e ameaçadores. Seu bico era cor-de-rosa e parecia ter algo da linda boca de Formosante. Seu pescoço reunia todas as cores do arco-íris, porém mais vivas e brilhantes. Em nuanças infinitas, brilhava-lhe o ouro na plumagem. Seus pés pareciam uma mescla de prata e púrpura; e a cauda dos belos pássaros que atrelaram depois ao carro de Juno não tinham comparação com a sua.