Nunca Mais

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais, A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo, A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais! Disse o corvo, "Nunca mais".

Tuesday, January 23, 2007

Corvo dracula

O favorito dos goticos e tem gente ai que se amarra em chupadores de sangue, ja me bastam os pernilongos,
Um amigo foi numa festa gotica uma vez, e la ele lutou esgrima, dizia q tava cheio de gente fantasiada de vampiro, rolava ate sangue de mentira blergh
e tinha um carinha la com protese de dente de vampiro, que ridiculous
bem uma amiga ate falou: se tenho um filho assim encho ele de porrada
isso foi engracado

o que sei do dracula e que ele era um rei e tal e gostava de fazer coisas nojentas enquanto comia bem vou ver se acho algum texto dele

Retrato de Vlad Tepes
Drácula

O Príncipe Vlad Drácula, segundo filho de Vlad Dracul, governou o reino da Vallachia no sul da Transilvânia (hoje Romênia) durante o século XV. Ambos, pai e filho, foram introduzidos pelo Imperador de Roma como membros de uma secreta organização monástica e militar chamada Ordem do Dragão. Esta sociedade secreta deu ao velho Vlad o sobrenome de Dracul (o equivalente romano para Dragão) e o encarregou de lutar contra os inimigos da Igreja, fossem eles naturais ou sobrenaturais. Vlad passou a tratar seu filho com o título de Drácula _ o filho do Dragão ou Pequeno Dragão. Somente muito mais tarde o jovem Vlad adotaria o nome Tepes (o Empalador).
Naquela época de trevas a Transilvânia era um lugar instável, principalmente por se situar entre o cristão Império Romano e o islâmico Império Otomano. Enquanto os sultões turcos pressionavam os governantes da Transilvânia para que esta se convertesse ao islamismo, os reis de fé cristã ordenavam ao povo do reino que defendesse sua fé e funcionasse como muralha contra a má influência islâmica. Medo instabilidade e violência faziam parte do cotidiano.


O Pai do Dragão

Quando Dracul, o pai de Drácula, assumiu o trono deixado por seu pai Mircea, o Grande, recebeu a responsabilidade de reger uma terra abandonada pelos cristãos e constantemente ameaçada pelos invasores turcos.
Além disso Vlad se viu obrigado a travar uma verdadeira guerra contra os vampiros Tzimisce que infestavam o reino, capturando-os em suas moradas secretas e empalando-os. Ele recebeu alguma ajuda de seus companheiros da Ordem dos Dragões (bem como de Durga Syn, uma misteriosa vampira russa Abraçada pelos Ravnos), mas o resto da Europa preferia ignorar seus "reinos menos civilizados".
Naquela área, o representante do Sagrado Império Romano era o regente húngaro John Hunyadi. Apesar de participar das Cruzadas muito mais por dinheiro do que por "ideais elevados", os europeus o consideravam o maior dos cavaleiros da época. Era ele o responsável pelos fundos do Império na guerra contra os turcos.
Hunyadi, por sua vez, não simpatizava com o justo regente Dracul. Era seu desejo que o regente fosse destronado para que ele pudesse colocar no trono um de seus próprios "marionetes". Hunyadi então prometia ajudar Dracul com o dinheiro do Império, mas na verdade deixava-o à própria sorte enquanto os turcos minavam as forças do reino.
Como era de se esperar diante da situação, o exército do Sultão Murad II venceu a resistência, invadindo a Transilvânia e assassianando cada cidadão que cruzasse o seu caminho. Vendo-se diante dos muçulmanos que jurara matar, Vlad Dracul fez um pacto com os turcos: a partir daquele momento, ele e seu filho ajudariam os turcos a conquistar seu próprio povo.
Tudo não passava de um plano de Dracul: Vlad atacava as últimas áreas leais da Transilvânia e permitia ao povo a rendição, ao invés da escravidão pelos turcos. Enquanto levava grande parte do exército do sultão em ataques contra pequenos vilarejos, Vlad ordenava que seu filho mais velho, Mircea o Jovem, comandasse ataques surpresa contra importantes pontos estratégicos turcos. Aos poucos o jovem conseguiu retomar boa parte dos fortes que outrora haviam formado a defesa da Transilvânia.
Com o tempo, entretanto o sultão turco começou a desconfiar da lealdade do príncipe. Em 1444, convidou Vlad e seus três filhos para "desfrutar da hospitalidade" de seu palácio. Vlad pressentiu a armadilha, mas achou que poderia ludibriar o sultão. Deixou Mircea em casa, sabendo que seu filho mais velho poderia assumir a regência se ele não voltasse. Como esperado, o sultão tomou o príncipe e seus dois filhos como prisioneiros. Foi permitido a Dracul voltar a sua morada, mas seus dois filhos mais novos permaneceram como reféns a fim de assegurar a lealdade do regente.
Enquanto isso o "maior cavaleiro das Cruzadas" fez muito pouco. Ao invés de apoiar as reconquistas realizadas na Vallachia, Hunyadi lamentou as vitórias de Dracul _ encarou-as como conseqüencia de sua própria falta de ação. Em certo momento, incapaz de suportar a pressão do Papa e do povo europeu, planejou uma Cruzada decisiva.
Quando Hunyadi chegou à Vallachia com seu exército, Vlad tentou avisá-lo que as tropas eram insuficientes. Um misterioso profeta havia lhe dito que naquele momento "o sultão saia a caça com mais tropas". Mas Vlad preferiu ignorar os avisos e profecias, mandando seu próprio filho Mircea com suas tropas. Apesar das brilhantes táticas de Mircea (incluindo a utilização, pela primeira vez de um canhão nos exércitos romenos), o exército cristão em inferioridade numérica foi massacrado.
Mircea ajudou Hunyadi a escapar são e salvo mas, em seguida, exigiu que o cavaleiro fosse responsabilizado pela morte de seus comandados e punido por seus grosseiros erros táticos. A corte concordou com o raciocínio de Mircea e condenou Hunyadi à morte. Entretanto, utilizando-se de seus poderosos contatos, o hungaro conseguiu revogar a pena e imaginou um novo estratagema.
O cavaleiro entrou em contato com Vladislav, da família Danesti, primo de Drácula, e prometeu fazê-lo príncipe da Vallachia se matasse o príncipe Dracul. Vladislav ordenou que seus assassinos emboscassem Vlad e Mircea enquanto os dois lutavam contra os turcos, mas eles falharam... até que alguns vampiros Tzimisce ofereceram ajuda.
Os Tzimisce odiavam Vlad Dracul por suas sucessivas caçadas a vampiros, utilizavam poderes sobrenaturais para localizar o príncipe e seu filho. Mircea, o Jovem, foi enterrado vivo.
Vlad conseguiu iludir seus perseguidores o bastante para deixar um legado secreto: reuniu seu medalhão da Ordem dos Dragões, a espada de Toledo (que lhe fora dada pelo Imperador) e uma carta, entregando tudo a um de seus mais leais subordinados. Este foi instruído para entregar o pacote para seus herdeiros restantes. Poucas horas depois, os assassinos encontraram Vlad e o executaram.
Em acordo com Hunyadi, os Tzimisce colocaram Vladislav II no trono de Vallachia _ acreditando que a família de Mircea, o Grande, havia sido definitivamente exterminada.


O Filho do Dragão

O assassinato covarde de Vlad Dracul chocou o mundo Cristão, mas o sultão recebeu a notícia com triunfo. Hunyadi havia acabado com o único regente capaz de fazer frente contra ele, colocando um fraco e inconpetente líder em seu lugar.
Caso Vladislav mostrasse alguma resistência, Murad começou a educar os filhos de Dracul para servirem como seus "regentes marionetes". Como sultão, Murad tinha acesso aos maiores estudiosos do mundo: os garotos aprenderam como governar um reino, foram educados em ciências, línguas, técnicas turcas de batalha e filosofia grega.
Vlad Drácula se viu especialmente atraído pelos pensamentos Cínicos; estes defendiam que a conduta humana era totalmente motivada pelo interesse próprio. Drácula aprendeu também os misteriosos caminhos dos Sufis e outros místicos sagrados do mundo árabe (que pregavam um ponto de vista totalmente inverso).
Sua posição na corte dava-lhe o privilégio de observar as intrigas do Império Otomano e perceber quem realmente comandava. Ele viu como vampiros poderosos, pertencentes ao clã Assamita, manipulavam os fracos e controlavam importantes questões de estado. Somente os místicos mais esclarecidos entendiam a real extenção da influência do clã vampírico.
Os estudos de Drácula davam-lhe a força para superar a provação de seu cativeiro e abandono. Ele recusava se converter à causa du sultão e freqüentemente aterrorizava seus captores, que eram proibidos de puní-lo.
Seu irmão Rabu, por sua vez, foi totalmente influenciado pelos árabes _ inclusive na aparência e costumes. Rabu tinha especial predileção pelo harém real, um costume considerado extravagante pecado pelos reinos cristãos. Embora Rabu pudesse se tornar um regente mas subserviente, o sultão achou que a retomada do trono Vallachiano exigia a ferocidade e liderança de Vlad. Aos 23 anos, Vlad Drácula reclamou seu direito ao trono e assumiu-o em 1448, como "regente marionete" dos islâmicos.
Vlad soube, através de informantes, que os assassinos de Hunyadi estavam a caminho para executá-lo. Após apenas dois meses ocupando o trono, Drácula fugiu para a Moldávia onde encontrou abrigo. Hunyadi colocou Vladislav de volta ao trono da Vallachia, enquanto Vlad dava prosseguimento aos seus estudos _ agora sob tutela de monges cristãos. Isso fez com que ele fosse exposto à cultura humanista da Renascença européia e aos segredos da sabedoraia cristã.
Durante tal exílio, o leal servo de seu pai o encontrou e entregou-lhe o pacote contendo o medalhão, a espada e a carta. Nesta eram revelados vários segredos da regência do estado Vallachiano, incluindo informações vitais sobre os cristãos, muçulmanos, ciganos e Tzimisce (havia, inclusive, informações sobre a localização de antigos esconderijos de vampiros). A carta de Dracul revelou a seu filho que a Ordem dos Dragões sabia muito a respeito de como enfrentar espíritos malígnos como os vampiros.
Dracul escreveu: "Procure os conselhos da vampira Durga Syn. Somente ela, entre todos os outros filhos do demônio, ama esta terra como eu. Não se submeta aos muçulmanos ou aos vampiros Tzimisce. Ao invés disso, jogue-os uns contra os outros em nome de seu Povo. Ascender ao Trono da Vallachia é ascender à Cruz. Aquele que não aceita o sacrifício de bom grado encontrará somente tortura."
"Apesar da agonia que senti ao trair meus dois filhos entregando-os ao sultão, sacrifiquei você e seu irmão alegremente em nome do Trono, que é a Cruz. Se você não puder servir-se de sua própria família, o Trono irá destruí-lo. Mas se puder entender o motivo porque isso foi feito, e feito com júbilo, você poderá florescer num Trono de Espinhos. E sacrificar de bom grado tudo o que você tem, tudo o que você é e todoas as suas crenças em nome da Cruz, sua vida será eternizada."
A carta do pai instruiu Vald para se purificar, procurar um poderoso patrono, visitar a Ordem dos Dragões e reclamar seu trono. Vlad jurou sobre as relíquias que faria tudo isso.
E vingaria o assassinato de seu pai.


O Dragão Conspira

Na Vallachia, a fraqueza de Vladislav II havia se tornado fatal para o domínio cristão. Com poucos anos de pressão o sultão conseguiu transformá-lo de regente cristão em um vassalo a favor dos turcos.
Quando o mundo cristão se mostrou insatisfeito com o atual regente da Vallachia, Drácula assumiu um risco digno de seu pai: deixou o refúgio pacífico na Moldavia e partiu para o Castelo Hunedora. Vlad sobreviveu a emboscadas e assassinos, chegando à corte do maior líder cristão da região. Para a surpresa de dos cristãos, Drácula jurou lealdade a John Hunyadi, o assassino de seu pai.
O estratagema de Vlad funcionou perfeitamente. A corte de Hunyadi ficou impressionada com a coragem daquele jovem audacioso. Além disso, os antigos erros haviam feito com que Hunyadi perdesse sua regência sobre a Hungria. Naquele momento ele claramente precisava mais de um forte seguidor do que satistazer sua vingança contra a família Dracul. Ele então aceitou o jovem príncipe em sua corte, instruindo-os nos métodos de guerra Ocidentais e nas táticas contra os turcos.
Durante sua estadia na corte de Hunyadi, Drácula aprendeu três importantes segredos. Ele se tornou um mestre nas estratégias de ataque relâmpago dos protestantes, e também aprendeu as técnicas de montagem de tanques blindados medievais (que precederia os tanques modernos). Vlad, um expert nas táticas de batalha turcas, absorvia agora duas importantes táticas dos cruzados cristãos.
O terceiro segredo dizia respeito aos vampiros que tanto controlavam os destinos dos mortais. Secretamente ele falara com os ciganos e capturara hereges, aprendendo muito sobre os costumes e poderes do clã Tzimisce. Os homens de Hunyadi consideravam as histórias sobre vampiros apenas superstições, mas Vlad acreditava na palavra de seu pai. Ele aprendeu tudo o que podia a respeito das recém-formadas sociedades vampíricas, a Camarilla e o Sabá, através de velhos sábios romenos.
Após percorrer boa parte da Europa em busca de conhecimentos vampíricos, Vlad se juntou aos 23 membros do círculo interno da Ordem dos Dragões, solicitando ajuda para proteger os reinos cristãos das forças do mal.
Após cinco anos ao lado de Hunyadi, Drácula se tornou um mestre em tudo o que seu mentor pôde lhe ensinar, fazendo preparos secretos para reclamar o que era seu por direito. Menos de duas semanas após a súbita morte de Hunyadi, o príncipe atacou Vladislav II e retomou o Trono da Vallachia.


O Dragão Reina

Aos 25 anos, o príncipe já colocava em prática suas idéias com base nos erros cometidos pelo pai. Dracul havia tentado servir a dois mestres, e acabara não servindo a nenhum. Drácula estava determinado a evitar esse destino, prestando lealdade a ninguém além do próprio povo romeno.
Todos à sua volta, da própria corte até o sultão e os Tzimisce, esperavam se aproveitar em algum momento da inexperiência do jovem príncipe. A corte foi a primeira a tentar algo, buscando tumultuar o reinado de Vlad como havia feito seu pai e seu avô, jogando mais uma vez os Danesti contra os Dracul. Mas Drácula não esperaria sentado pela armadilha que se fechava a sua volta...
Vlad moveu-se antes de seus adversários, matando os membros da guarda pessoal de Vladislav II _ e qualquer herdeiro do sexo masculino que pudesse vir a reclamar o trono um dia. Com a oposição em seu próprio terreno minada, Vlad montou uma poderosa força militar de mercenários leais a ele. Os recrutados eram de grupos étnicos variados (ciganos, cristãos, muçulmanos...), instruídos para cooperarem entre si, treinados nos métodos de combate cristão e muçulmano e na arte da execução de vampiros. Os que mais se destacaram formaram uma força de elite que Drácula chamou de "Machados", seus empaladores principais.
Quando os nobres da corte, munidos de um desafiante pretendente ao trono mandaram um exército pessoal contra ele, Drácula armou uma emboscada e matou todos. Então convocou os nobres culpados pelo ataque para uma ceia de Páscoa e os recebeu pomposamente.
A certa altura da ceia, Vlad perguntou a todos: "De quantos príncipes da Vallachia vocês querem se lemrar?" Alguns recordaram cerca de trinta. Drácula disse então que a corte era culpada pela alta rotatividade de príncipes, devido a seus "jogos de intriga". Então chamou por seus Machados que empalaram todos os nobres e suas esposas. Os filhos foram levados até as montanhas, onde foram obrigados a trabalhar na construção do Castelo Drácula até a morte. As vagas eram preenchidas pelos soldados mais leais. Vlad promoveu pessoas comuns a nobreza como nenhum outro regente.
O castelo se tornou uma obra-prima da engenharia defensiva, com túneis secretos que levavam diretamente às montanhas. Assim como seu avô havia feito, Drácula construiu uma linha de fortes na fronteira do reino Islâmico, a fim de reforçar suas defesas no caso de um ataque. Além disso, foramconstruídas pequenas fortificações secretas nas montanhas, supridas com mantimentos para o caso de uma emergência.
Vlad tratou de fortificar suas alianças também. Ele ganhou a simpatia dos clérigos do reino graças ao entusiasmo com que comparecia aos rituais, donativos dados à Igreja e construção de monastérios. Além disso, Drácula sempre tratava de dar enterros cristãos às vítimas que empalava. O príncipe tomou o cuidado de não desafiar os Tzimisce por hora, mas mandou que seus Machados espionassem as atividades do clã. Cavaleiros foram enviados à procura de Durga Syn, mas ela não foi encontrada.
Na corte Drácula era um regente duro, decisivo e inquestionável. Seus comandos eram lealmente obedecidos por suas tropas e pelo povo romeno, que identificava nele um pouco de seu pai e seu avô. O bem-estar de seu povo era sua prioridade e ele sabia que precisava das bençãos deles se quisesse sobreviver e florescer.
Com os assuntos internos resolvidos, Vlad voltava sua atenção para assuntos externos. Com a ajuda de seu leais servos, o príncipe descobriu espiões da nobreza Vallachiana, do Sagrado Império Romano e do Império Otomano; cuidou, então, para que fossem todos alimentados com informações falsas. Ele, por sua vez, recebia notícias vitais de seus espeiões e seus companheiros da Ordem dos Dragões, muitos dos quais eram príncipes e chefes de estado.
Drácula rea conhecido como um líder forte e um homem com quem não se devia brincar. Quando os alemães enviaram quarenta homens à Vallachia para aprender o "idioma romeno", Drácula perguntou porque eles não haviam viajado diretamente para a Hungria ou para a parte de seu país que fazia fronteira com a Transilvânia. Como nenhum deles foi capaz de dar uma resposta satisfatória, Drácula ordenou que todos fossem empalados como espiões.
Os alemães saxões da Vallachia levantaram-se para derrubar Vald, mas ele comandou uma série de ataques retaliatórios e empalou cada camponês que encontrou pelo caminho. Quanto mais os inimigos o cercavam, mais elaboradas as torturas se tornavam.
Tudo isso levou ao confronto mais importante até aquele momento _ não contra os turcos, mas contra os vampiros. Drácula sabia da prsença de Tzimisces disfarçados em seu reino, mas não deixava que os mesmos subessem de seu conhecimento. Quando um jovem com a força de dez homens cheio de ferimentos de espadas interrompeu uma sessão norturna de empalamento em um dos fortes do rebelde DanIII, os Machados de Drácula sabiam o que era e como enfrentá-lo. Empalaram o vampiro com uma estaca no coração e o levaram para o castelo Drácula. Lá, Vlad o prendeu, retirou a estaca e serviu-se de seu sangue, sentindo uma estrnha força percorrer seu corpo e um extremo desejo de conquista a dominá-lo. Ele gratificou seus Machados com uns poucos goles do sangue do vampiro e passou a planejar seu glorioso futuro.
Este era um dos motivos porque o empalamento era a execução preferido de Drácula; era o único meio de dar cabo dos vampiros sem que a população percebesse a real natureza do inimigo. Drácula empalou mais três Tzimisces durante este período e bebeu seu sangue.
Embora os Tzimisce tivessem preferência pelos Danesti e não gostassem dos abusos de Vlad, eles admiravam a coragem dele e respeitavam-no mais do que a qualquer outro pretendente ao trono. Alguns queriam matá-lo, outros queriam torná-lo um Tzimisce. De qualquer form, o clã havia acabado de ingressar no Sabá e sua guerra contra os elderes mantinha-os ocupados para que pudessem tomar qualquer resolução quanto a Vlad.
Drácula havia desenvolvido uma facinação por sangue. Criados surpreendiam-no molhando seu pão no sangue de seus inimigos torturados. Alguns achavam que este era só um método para intimidar os inimigos, mas a verdade é que ele agora apreciava sangue. Humano.
Com seu reino seguro e sua força pessoal aumentada pela constante ingestão de sangue, Drácula planejou sua guerra contra os turcos...


O Dragão Ataca

As constantes provocações de Vlade sua resistência às tentativas de torná-lo um marionete do Islã faziam com que o novo sultão, Mehmed II, tivesse cada vez menos paciência com o príncipe de Vallachia. Por sua vez, quando o Papa convocou uma nova Cruzada contra o unificado Império Otomano, somente Drácula estava pronto para ir a guerra, fazendo com que o Papa tivesse certa preferência por ele.
Vlad fazia de tudo para provocar o sultão, que finalmente convidou o príncipe para viajar a Constantinopla e "discutir" a situação. O príncipe riu diante de um tentativa tão grosseira de seqüestrá-lo, respondendo que não tinha dinheiro para bancar as despesas da viagem! Além disso, se deixasse o reino, este correria o risco de ser tomado por seus inimigos saxões.
Ele esperou até o inverno, quando o rio Danúbio congelava, para então aceitar o convite do sultão. Para tanto solicitou que o sultão enviasse um importante paxá muçulmano para governar a Vallachia enquanto Drácula estivesse fora. O sultão concordou, mandando também um espião para acompanhar a viagem de Drácula.
Vlad empalou o paxá, suas tropas e o espião. Disfarçado como paxá, Drácula levou tropas suas até um dos fortes construídos por seu pai. Falando a língua turca perfeitamente, o príncipe ordenou que os muçulmanos abrissem os portões, invadiu o forte com suas tropas e assassinou todos que se encontravam lá dentro. Aproveitando-se do congelamento do Danúbio, Vlad levou suas tropas a fim de realizar ataques-relâmpago aos fortes turcos.
A Europa ficou impressionada com os feitos de Vlad, mas não enviou qualquer ajuda. O sultão por sua vez, mobilizou um dos maiores exércitos da história para conquistar o pequenino reino da Vallachia de uma vez por todas.
O que se seguiu foi uma série de vitórias por parte do exército Vallachiano. As forças do sultão eram maiores, mas Vlad usava e abusava das técnicas e extratégias que havia aprendido tanto no mundo cristão quanto no árabe. Os exércitos de Drácula faziam ataques-relâmpago a pontos estratégicos e desapareciam antes que o adversário desse conta do acontecido. A fidelidade de seus seguidores era garantida graças a firme liderânça. Os feridos em batalha eram generosamente recompensados; os covardes eram empalados. O sangue vampiro nas veias do príncipe dava-lhe força e coragem sobre-humanas, e inspiravam as tropas a atos de coragem e bravura. Por fim, temendo as forças de Vlad, o sultão ordenou uma retirada em massa. A fantástica vitória de Vlad fez dele um grande herói no mundo crstão.
Vendo que não poderia vencer Vlad pela guerra, o sultão resolveu utilizar-se de um estratagema freqüente entre os nobres da Vallachia. Ele oferecia suporte a um pretendente ao trono e mandaria o usurpador de dentro. Embora o príncipe tivesse exterminado cada um que pudesse vir a ter direito ao trono da Vallachia, havia apenas um do qual ele não havia dado cabo. Seu próprio irmão, Rabu.


O Dragão Cai

Rabu conseguiu convencer vários nobres a apoiá-lo, e muitos permitiram que os exércitos turcos passassem livremente por suas cidades. Os nobres passaram, então, a jogar o povo contra Drácula, espalhando a notícia de que o príncipe pretendia empalar a todos na Vallachia.
Com sua defesas na fronteira abertas graças a traição, Drácula viu seu Castelo sob ataque. Sua amante se atirou de uma das janelas da torre, preferindo a morte à escravidão pelos turcos. Com a ajuda de seus Machados e leais servos, Drácula fugiu através dos túneis, enquanto seu irmãoRabu assumia o trono da Vallachia.
Sem suas tropas e sem novas doses de sangue vampírico, Vlad se tornou tão fraco quanto qualquer ser humano. Seus pedidos de ajuda a Matthias, rei da Hungria e filho de Hunyadi, foram negados. Os líderes europeus haviam se acostumado à manipulação dos vampiros do Sabá e da Camarilla, e agora que ambos os grupos estavam ocupados demais tentando garantir sua sobrevivência imortal, se viram indecisos e relutantes sem a presença deles.
Rabu fez um acordo com Matthias, que ludibriou Vlad e o capturou. Drácula esperava que o mundo cristão reagisse com revolta ao saber de sua prisão e da traição que sofrera, mas isso nunca aconteceu. Os alemães haviam espalhado uma propaganda massiva contra ele através de toda a Europa, retratando-o como um louco torturador, mais selvagem que os próprios turcos.
Olhadas fora do contexto em que ocorreram, as ações de Drácula pareciam fruto do trabalho de um monstro. Justamente pelo fato do termo Dracul significar "demônio" (além de dragão) na língua romena, os servos de um monge inimigo de Drácula convenceram boa parte da Europa de que Vlad era um enviado de Satã, e não um cavaleiro da Igreja. Para piorar as coisas o Papa que admirava Drácula faleceu sem deixar nenhuma autoridade que pudesse contar a verdade.
Como servo dos islâmicos, Rabu quebrou sua promessa com os reinos das fronteiras e permitiu que os turcos dizimassem a Vallachia. Sem alternativa, Matthias libertou Drácula e ofereceu-lhe apoio para retomar o trono. Quando Rabu sucumbiu ante o exército da Moldávia, Vlad casou-se com a família Hunyadi e assumiu o trono pela primeira vez.
Drácula encontrou um reino infestado do Sabá. Ele não teve dificuldade alguma em capturar os novos vampiros, restaurando a força e a resistência sobre-humana de seus Machados.
Vlad retomou os ataques turcos, vencendo sucessivamente. Entretanto, o sabor da conquista já não era o mesmo. Seu período na prisão havia feito com que ficasse ciente de sua própria mortalidade. Ele via sua viad mortal como um breve relâmpago na história, e a vida vampírica como uma eternidade de descobertas.
Seus cavaleiros finalmente encontraram Durga Syn, que acompanhara a trajetória de Vlad com interesse. Os dois conversaram por longo tempo. Após aprender tudo o que podia com três dos maiores mestres da guerra de seu tempo _ Dracul, Murad e Hunyadi _, ele se sentia grato por ser agora protegido de uma pacificadora.
Utilizando-se do conhecimento de Durga Syn, Drácula manipulou os Justicars da Camarilla de modo que eles viessem a interceptar um grupo Sabá que seguia em direção da Vallachia, com intuito de assassiná-lo.
Após a batalha entre os dois grupos, os Machados de Vlad capturaram o mais jovem dos vampiros presentes (os mais antigos haviam entrado em torpor) e o levaram ao Castelo Drácula. O príncipe levou o vampiro (que se chamava Lambach) até as câmaras de tortura e acorrentou-o sobre uma enorme estaca. Seus guardas comandavam um mecanismo que podia fazer a estaca atravessar o vampiro com um simples toque.
Drácula fez uma propósta ao jovem vampiro: permitira que ele vivesse se Abraçasse o príncipe e o deixasse livre do Laço de Sangue. Lambach concordou e Vlad Drácula tornou-se vampiro.
O príncipe cumpriu sua palavra e libertou Lambach com um aviso: os Tzimisce podiam esperar uma visita sua em breve.


O Dragão Eterno

Drácula passou a se importar cada vez menos com as intrigas da corte e do mundo mortal. Ele forjou sua própria morte e colocou um "marionete"em seu lugar no trono da Vallachia. Durga Syn partiu, prometendo retornar.
Durante o princípio das duas organizações, Vlad passou muito tempo entre o Sabá e a Camarilla. Embora fosse tecnicamente um Tzimisce, ele não devia aliança a nenhum clã. Drácula apreciava a liberdade do Sabá, mas preferia a companhia dos sábios vampiros da Camarilla aos selvagens e rebeldes membros da outra seita.
Após ajudar a formar as bases da Camarilla, ele abandonou a seita em descosto; seus líderes eram deliberadamente cegos aos perigos do Laço de Sangue e dos Atediluvianos. Ele passou a fazer parte do Sabá e lutou contra muitos dos seus antigos aliados, mas prudentemente evitando qualquer conflito com seus amigos mais íntimos da Camarilla. Logo ele acabou num impasse ao lidar com os selvagens e rebeldes membros do Sabá e deixou suas fileiras. Os que tiveram audácia suficiente para tentar puní-lo por sua desersão eram destroçados em pedaços menores que uma polegada.
Posteriomente, Drácula ingressou na seita de elders independentes chamada Inconnu, que buscava incessantemente uma cura para a sede de sangue dos vampiros. Os membros desta seita se envolviam com demônios a fim de alcançar seus objetivos, mas Drácula sempre se manteve à parte destes procedimentos.
Através dos tempos, Drácula se tornou cada vez menos obsessivo com opoder pessoal e mais preocupado em atingir a Golconda. Quanto mais poder ele ganhava, menos o poder o contentava e mais ele desejava conquista a si mesmo.
Ele percebeu um paralelo entre a Golconda e as tradições místicas islâmicas, cristãs e ciganas que havia estudado quando jovem. Acreditava que todos os seres humanos podiam ser livres de seus demônios interiores, e jurou um dia alcançar este estado.
Drácula tentou viver na anonimidade, mas as histórias espalhadas a respeito do "príncipe louco da Vallachia e suas estacas sangrentas" espalharam-se pela Europa e frustraram suas esperanças. Rumores sobre um enigmático místico do Inconnu se espalharam pela comunidade vampírica e contrastavam com as fábulas sobre sua legendária crueldade quando mortal.
A despeito de seus esforços, Drácula não pode deixar seu passado para trás e permeneceu um alvo fácil para seus inimigos do Sabá, da Camarilla e da Inquisição. Quando espalhou a idéia de que os Atediluvianos eram um perigo para todos os membros, os clãs contra-atacaram seus esforços usando seus aliados humanos e vampiros. Após ele ingressar no Inconnu, no século XIX, servos humanos de antigos vampiros progenitores chegaram muito perto de destruí-lo. Vlad conseguiu mantê-los distantes atracés de um simples estratagema: transformou a história de sua vida no mito de Drácula.
Agindo através de um estudioso romeno, ele alimentou o impressionável escritor vitoriano Bram Stoker com o rico material da história de sua vida. Inspirado por sua própria musa, Stoker criou uma tapeçaria de medo e pesadelo, que explodiu nas mentes de seu tempo.
A história de Drácula tocou tão profundamente os leitores de todo o mundo que praticamente aniquilou os esforços daqueles que o caçavam. Enquanto as histórias sobre vampiros eram lendas presentes e ameaças críveis, os inimigos de Vlad podiam seguramente confiar na ajuda de cidadãos temerosos; mas quando o vampiro se tornou um entretenimento popular, mesmo as pessoas mais ingênuas se tornavam cínicos convictos. Na mente das massas vampiros existiam nos pesadelos e nas sombras; mas um vampiros famoso visto em cada cinema do mundo não passava de mera diversão, uma ficção inacreditável mesmo nas altas horas da noite.
Mesmo os camponeses mas supersticiosos despresavam aqueles que caçavam um ser obviamente mítico como Drácula. Onde os inimigos do vampiro uma vez haviam encontrado pessoas assustadas e cooperativas, agora recebiam despreso e pouco caso.
Ironicamente, mesmo os cidadãos mais cultos se encontravam especialmente predispostos a negar a existência de vampiros, por mais forte que fosse a evidência. Ao promover o mito de Drácula, Vlad foi mais eficiente em proteger a Máscara do que qualquer outro vampiro antes dele.
Com sua segurança assegurada, Drácula passou a explorar a história mítica da Terra, viajando e encontrando seres que sequer imaginava existirem. Mesmo hoje ele ainda procura os caminhos da iluminação para se livrar de suas trevas interiores. Há muito tempo ele abriu mão do mundo dos homens e agora busca respostas para os enigmas da Família e dos mortais.
Alguns elderes sustentam a teoria de que Vlad já completou seu objetivo e encontrou a paz na Golconda. Outros dizem que isso ainda não ocorreu, mas está muito próximo _ mais que qualquer outro vampiro. Uns poucos pensam que ele não está mais perdendo tempo, e os restantes acreditam que sua "busca" é apenas disfarce para seu real objeivo: conquistar o poder ods Atediluvianos.
Vlad teme o retorno dos Antediluvianos, o caos e a morte que virão a seguir. Ele tentou avisar tanto o Sabá quanto a Camarilla através do Inconnu, mas acha que ambos os grupos têm somente uma visão parcial da real proporção do conflito vindouro. E só terão consiência do perigo verdadeiro quando for tarde demais.

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